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Vanderlan disse, superou as expectativas sobre audiência com presidente do Banco Central

O senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) afirmou que a audiência pública com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, superou as expectativas. O requerimento para a reunião foi protocolado pelo próprio senador e tinha como objetivo abrir espaço para que Campos Neto explicasse os motivos para a manutenção da taxa de juros em 13,75%.

A reunião deveria ter acontecido no dia 4 de abril, mas precisou ser adiada devido ao feriado prolongado da semana santa. Remarcado para esta terça-feira, 25 de abril, a audiência contou com a presença maciça dos parlamentares, com representantes da situação e oposição. Foram mais de 30 senadores participando do encontro.

O presidente da CAE, senador Vanderlan, contou que ficou satisfeito com a audiência, pontuando que todos os senadores tiveram a oportunidade de participar do debate. “Nenhuma pergunta feita pelos senadores ficou sem resposta. Campos Neto foi, como sempre, muito solícito e atencioso, respondendo a todos de forma técnica e sem misturar questões ideológicas”, explicou.

Durante a reunião, Campos Neto explicou que a redução da taxa Selic não depende apenas do desejo de uma pessoa. Ele disse que ninguém quer juro alto, mas que não se pode baixar o juro artificialmente. Ele lembrou que é preciso trabalhar para manter a credibilidade do Banco Central junto aos agentes econômicos e que, uma taxa Selic descolada da realidade não traria redução de juros no curto prazo e provocaria um desastre no médio e longo prazos. “Tomaremos uma decisão técnica, olhando todos os fatores, e as coisas estão caminhando no rumo certo”, disse.

O presidente do BC lembrou que não tem o poder de decidir sozinho sobre a taxa Selic. A fala foi uma resposta às constantes críticas que vem sofrendo do presidente Lula e de uma ala mais extremista do PT. Questionado sobre a queda dos juros ele afirmou que não pode prever uma data. “Eu não tenho capacidade de dizer [quando vai cair]. Sou um voto entre nove. Mas é um processo técnico”, contou.

Para Vanderlan, as explicações de Campos Neto foram suficientes para apaziguar a relação do BC com o Governo Federal. Segundo ele, o trabalho de redução de juros deve ser uma ocupação de todos. “Esperamos uma queda de juros de forma sustentável. Ficou muito claro que não se pode fazer isso artificialmente. Aqui no Senado, nosso papel deve ser tanto de fornecer espaço, apoio e tranquilidade para que ele e sua diretoria possam executar seu trabalho. Aqui, nesta Comissão, vamos discutir as diretrizes, a implementação e as perspectivas futuras da política monetária. E quanto mais transparência houver, melhor será para nossa economia”, finalizou.

Fotos: Lindomar Gomes

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