Em mais uma rodada de sessões da Câmara Municipal de Iporá o vereador Rodrigo Marques (PPS) volta a insistir que exista a obrigatoriedade de gravação de sessões e que, para transmissão dos trabalhos legislativos não tenha que existir prévia autorização.
Rodrigo Marques afirma que a Câmara de Iporá, através de seu atual regimento interno, dificulta a ampla publicidade de seus atos. Por isso, pela quarta vez, ele apresentou projeto tentando mudar o Regimento Interno da Casa, no sentido de dar ampla publicidade aos atos praticados pelos vereadores de Iporá.
Sem encontrar apoio nos anos anteriores, o vereador apresenta, novamente, o mesmo projeto, tendo como objetivo alterar o atual regimento interno, haja vista o mesmo não possuir em seu texto legal a obrigação da Câmara em gravar as sessões. E o que ele classifica como pior é a atual exigência de prévia liberação por parte da presidência da Casa para que a imprensa transmita ou grave as sessões. Ele sempre quis que os profissionais de imprensa tivessem liberdade para isso.
Para o vereador Rodrigo Marques, tal exigência é ilegal, abusiva, ofendendo a publicidade dos atos praticados pelo Poder Legislativo, até porque as sessões são públicas e, por isso, precisam ser do conhecimento de todos.
“O cidadão iporaense merece ter acesso a tudo que acontece na Câmara de Vereadores de Iporá, de maneira direta, sem interlocutores, desta forma podendo o próprio cidadão avaliar o que de fato acontece no município, sem ser refém de informações falsas ou destorcidas”. É o que afirma o insistente vereador, ao cobrar transparência.
Até então as regras não mudaram. A Câmara continua colocando em dificuldade o que teria que ser direito automático da imprensa e do público.