Um juri popular na Comarca de Iporá foi realizado ontem, 5 de junho e que se tratou de um crime ocorrido há 28 anos atrás, exatamente em 30 de dezembro de 1990.
A demora teve a ver também com incêndio no Fórum de Iporá, que destruiu documentos. O resultado do júri foi a condenação de um dos julgados, o Milton José Candido, que pegou 13 anos de prisão.
O júri foi iniciado às 8 da manhã, quando sentaram no banco dos réus os primos Milton José Candido, 55 anos e Antonio Marques dos Santos, 49 anos. À época do crime, Milton tinha 26 anos e Antonio Marques, 21 anos.
O crime de homicídio e tentativa de homicídio na madrugada daquele dia, por volta de duas horas, na fazenda Poções, município de Diorama, propriedade de Baltazar José Candido, pai de Milton e Tio de José Cândido.
Segundo constam nos autos, os dois autores estavam na casa de um familiar, onde tomaram um litro de pinga e planejaram matar a vítima, mesmo diante da tentativa do anfitrião da reunião de demover os dois de realizar o ato.
Os dois, Milton e Antonio, foram até a residência da avó, que mantinha uma relação intima com a vítima, Antonio Moreira Gontijo que foi atingido quando dormia, a avó dos autores também foi ferida.
Nesse processo os réus já tinham sido condenados pelo júri a 12 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado, mas teve recurso de nulidade após a pronúncia pela falta de intimação pessoal dos réus, iniciando-se o processo, após a decisão de pronúncia, e depois houve novos recursos.
Os advogados Eder e Lázaro, o promotor Cauê Ponce e o Juiz Wander atuaram no julgamento.