A despeito de um forte boato que surgiu na cidade de Iporá nesta quinta-feira, 10, é conveniente informar que o gerente da agência local da Caixa Econômica Federal, Rogério Vilela dos Anjos não foi preso. Pelo contrário, ele contribuiu com investigações da Polícia Federal.
O fato é que neste 10 de setembro em todo o país, desencandeou simultaneamente em várias cidades a Operação Desventura contra uma quadrilha especializada em fraudar os pagamentos de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal.
Em Pirenópolis, onde foi gerente, Rogério Vilela dos Anjos, evitou que um crime se consumasse, quando delatou a ação de pessoas que visavam golpe contra a Caixa.
O site g1.com/goias fez referência ao gerente da Caixa de Iporá em notícia publicada no dia de hoje. O texto cita: “Durante a investigação, um integrante da quadrilha foi preso ao tentar aliciar um gerente para o saque do prêmio de um bilhete no valor de R$ 3 milhões. Meses depois ele foi liberado e, segundo a PF, morreu em circunstâncias que ainda estão sendo apuradas.” Esse gerente citado no texto é quem hoje atua em Iporá.
Exatamente às 6 horas da manhã desta quinta feira a Polícia Federal entrou em ação em várias localidades para prender ou ouvir pessoas que estavam ligadas às fraudes de pagamentos de prêmios da Caixa Econômica Federal. Nesse horário o gerente da Caixa de Iporá foi abordado em sua residência para prestar os esclarecimentos sobre o que sabe sobre o assunto. No quartel de Iporá, perante a Polícia Federal e Militar, relatou mais uma vez sobre a tentativa de fraude que, na época, envolvia a agência da Caixa de Pirenópolis.
Após os esclarecimentos o gerente foi liberado e trabalhou normalmente durante esta quinta-feira, 10 de setembro.
No país (informações de g1.com/goias)
No total, 54 mandados judiciais são cumpridos em Goiás, Bahia, São Paulo, Sergipe, Paraná e no Distrito Federal. Dos mandados, cinco são de prisão preventiva, oito de prisão temporária, 22 conduções coercitivas e 19 de busca e apreensão. Até as 11h, nove mandados de prisões preventiva e temporárias foram cumpridos, sendo três em Goiás. Além disso, no estado, foram realizadas sete buscas e apreensões e uma condução coercitiva.
De acordo com a corporação, o esquema desviou mais de R$ 60 milhões em bilhetes premiados, não sacados pelos ganhadores, que deveriam ser destinados ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). No ano passado, os premiados na loteria deixaram de resgatar R$ 270,5 milhões.
No total, 250 policiais federais participam da operação, que tem supervisão do Ministério Público Federal e do Setor de Segurança da Caixa Econômica Federal. Já foram apreendidos diversos cartões bancários, cédulas de documentos falsos, além de modems, que eram usados em desvios de dinheiro pela internet.
Esquema
Segundo a PF, a investigação, iniciada em outubro do ano passado, apontou que o esquema criminoso contava com a ajuda de correntistas da Caixa Econômica Federal, que eram escolhidos pela quadrilha por movimentar grandes volumes financeiros e que também seriam os responsáveis por recrutar gerentes do banco para a fraude.
Entre esses suspeitos está o ex-jogador Edílson, que negou, por telefone, qualquer envolvimento com o caso. Agentes da PF apreenderam discos rígidos e computadores na casa dele, em Salvador. (Com informações de G1.com/goias