Mesmo com a obra de galeria pluvial que foi feita na estiagem passada, o problema de intensas enxurradas sobre o Loteamento Brisa da Mata volta a existir. A chuva desta segunda-feira, 2, mostrou o risco e desconforto de uma situação quando águas de fortes enxurradas passam em grande volume por sobre lotes, desviam-se de casas protegidas com monchões de terra, deixam muita lama nas ruas e estragam a pavimentação.
Essa área residencial de Iporá não tinha esse problema quando foi entregue para a Prefeitura, pois o investidor fez, na época, tudo que lhe foi recomendado. Anos depois, com muita área de pavimentação feita na parte alta da cidade, Vila Brasília, as enxurradas que descem passaram a ser muito volumosas e sem um serviço de canalização pluvial na Vila Brasília que armazene todas as águas. Uma obra foi feita. CLIQUE AQUI E RELEIA SOBRE A COLOCAÇÃO DE MANILHAS. Mas a chuva desta segunda-feira mostrou ser a obra insuficiente para resolver o problema.
A enxurrada que desce só não é mais avassaladora pois tem uma contenção de terra nas margens da Rua Jerusalém, feita sobre lotes sem edificação. Com isso, a enxurrada vinda em descida pela Rua Paris, desvia-se para a Rua Jerusalém e depois desce pela Rua Tamboril, mas sem deixar de sair do leito desta via e invadir lotes.
Moradores chamaram a reportagem ao local para mostrar que a situação é mais séria. A obra que foi feita na estiagem não resolveu o problema. E a própria contenção de terra já dá sinais de vulnerabilidade para com as fortes enxurradas. Além do mais, essas contenções de terras não poderão ficar ali indefinidamente, pois ocupam lotes nos quais um dia é preciso haver edificações.
A Prefeitura terá que planejar e executar ações mais arrojadas para aliviar lotes e casas do setor das fortes enxurradas. Em outras temporadas de chuvas isso já trouxe sérios prejuízos. Certa vez uma quadra de esportes foi levada pela enxurrada. CLIQUE AQUI E LEIA A REPORTAGEM DA ÉPOCA.