
Mortes estão acontecendo por aí no trânsito. Nestas ocasiões temos notícias de alcoolizados no volante. Isso está indignado a sociedade especialmente por causa da impunidade aos que ceifam famílias. Geraldo dos Santos Oliveira mostra aqui sua indignaão em artigo.
Mortes estão acontecendo por aí no trânsito. Nestas ocasiões temos notícias de alcoolizados no volante. Isso está indignando a sociedade, especialmente, por causa da impunidade aos que ceifam famílias. Geraldo dos Santos Oliveira mostra aqui sua indignação em artigo.
Até quando?
Dia 08.01.12. Domingo. Um dia triste. Fui até a cidade de Aurilândia, Goiás, para acompanhar o velório e sepultamento do pai, mãe, irmã e sobrinha de um amigo. Morreram num acidente automobilístico, provocado por um motorista embriagado, o qual, por sua atitude irresponsável e inconsequente, deixou ainda, uma criança de 05 anos a beira da morte, passados 08 dias após o trágico acidente, ainda encontra-se internada num leito de UTI, e recuperando sua saúde, será criada por parentes. Até quando viveremos à mercê de pessoas que não medem as conseqüências de seus atos? Até quando teremos pessoas dirigindo seus possantes, inabilitadas, menores de idade, incultos e cultos, alguns alcoolizados? Até quando motoristas alcoolizados, irresponsáveis, continuaram a pensar que podem beber a vontade e nada acontecerá com eles? Até quando essa triste realidade continuará a acontecer no nosso meio?
Tramita na Câmara Federal um projeto de Lei que traz para zero ( 0 ) a taxa de álcool no sangue, em substituição aos atuais 0,6%. Mas, e daí, somente isso seria o ideal? Acredito que nossos representantes legislativos, senadores e deputados federais, na pessoa de um de seus pares, deveria apresentar um projeto de lei que tipificaria como crime passível de julgamento no Tribunal do Júri, na Comarca onde aconteceu o acidente, nos casos comprovadamente em que motoristas alcoolizados provocaram acidentes automobilísticos com morte.
Acredito que nossas autoridades poderiam criar uma forma preventiva para atenuar nossa sorte. A frase “ se beber não dirija “ já não tem eficácia pratica. Quem sabe inserir nos rótulos das bebidas fotografias de veículos acidentados? Quem sabe nos meios de comunicações, tais como: revistas, jornais, periódicos, rádios AM/FM, redes de televisão, inserindo em suas programações, depoimentos de pessoas que sobreviveram a acidentes, alguns que tiveram suas vidas mudadas em razão dos mesmos.
Até quando? Até quando suportaremos vivenciar a dor de parentes, amigos, desconhecidos, que perderam entes queridos, que tiveram suas vidas sugadas pela irresponsabilidade de motoristas convictos que poderiam beber à vontade e sair por aí dirigindo seus possantes? Pergunto novamente, até quando?
Enquanto escrevia esta matéria, leio num jornal de circulação no Estado, a notícia de um acidente ocorrido na BR-060, entre Alexânia e Brasília, no qual morreu um jovem de 17 anos, cujo veículo era dirigido por um inabilitado. Meus sentimentos a família enlutada. Até quando?