Waltenes Tosta, o Nenego, que é secretário municipal de saúde em Israelândia, procurou a reportagem do Oeste Goiano para dizer do “caso da senhora Ismerinda”, que teve que submeter a cirurgia vascular (VEJA REPORTAGEM: http://www.oestegoiano.com.br/noticias/justica/justica-manda-prefeitura-de-israelandia-pagar-cirurgia-de-paciente). Ele relata que os opositores políticos no município não contaram a história completa a respeito da forma como a gestão tratou o caso da senhora Ismerinda.
Waltenes afirma que foram diversas ações para que a senhora Ismerinda Xavier da Costa obtivesse a sua cirurgia vascular. “Por diveras vezes ela foi regulada e o sistema a excluiu”, explica ele, detalhando que, junto ao SUS, a cirurgia chegou a ser programada por mais de uma vez.
No próprio dia em que saiu a sentença da Justiça para que fosse feita a cirurgia, duas horas antes, o sistema do SUS tinha, mais uma vez incluído o caso da senhora Ismerinda para que fosse resolvido. E com base no esforço da administração de Israelândia foi que ela, de fato, se submeteu à cirurgia de que precisava.
O secretário de saúde fala de sua luta diária em prol da saúde pública em Israelândia, sempre transportando, quase que diariamente, pacientes para Goiânia. Ele diz ser grato à equipe do Samu, que no caso da senhora Ismerinda e em tantos outros, sempre o ajuda. Sua gratidão é à Dra. Luciana, Dr. Rodrigo, Elson (técnico que trabalha na regulagem), Dr. Maurício e Dr. Gutemberg.
O secretário afirma que uma luta na cidade tem sido para reabrir o centro cirúrgico do Hospital Municipal. Ele conta que os problemas que existem e que impedem o funcionamento do centro cirúrgico existem desde muitos anos, mas só recentemente, em razão de denúncia, é que foi interditado pela Vigilância Sanitária. Waltenes recorda que recentemente teve uma emenda orçamentária do deputado federal João Campos (PSDB), cujo valor era de R$ 150.000,00, para fazer adequações e que permitissem a reabertura do centro cirúrgico, mas o grupo de oposição na cidade não permitiu que o dinheiro chegasse, de fato, à Israelândia. “Ao invés de ajudar, certos opositores nos atrapalham”, afirma o secretário de saúde.