Na tarde e noite de ontem, sexta-feira, 31, Haroldo Reimer, candidato único a reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG) fez visita à Iporá. Ele reuniu-se com funcionários, professores e alunos. Haroldo Reimer é candidato único a reitor. Tem como vice na chapa a professora Valcemia Novaes. A eleição na UEG será no dia .26 de setembro de 2012. Haroldo Reimer poderá ser um reitor de tratamento especial para Iporá. É que ele é professor nesta unidade, no curso de História e afirma não pretender abandonar as aulas. Isso estreita a relação da unidade de Iporá com a Reitoria.
Os funcionários, os da área administrativa, docentes e discentes ouviram atentamente o candidato a reitor. Os eleitores tiveram também a o oportunidade de falar das dificuldades da unidade de Iporá da UEG.
São propostas do candidato a reitor:
Gestão 2012 – 2016
Em 2012, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) vive o seu 14º ano de existência. É uma universidade jovem que deve entrar em sua fase decisiva de consolidação acadêmica e administrativa nos próximos anos. Diversos esforços de integração são fundamentais para isso, incluindo pessoas, grupos, formas de relação interna e com setores externos públicos e privados. As atividades e os esforços por parte de todos que compõem a comunidade da UEG deve ter em vista a excelência nas atividades finalísticas (ensino, pesquisa e extensão) e nas atividades meio (planejamento, gestão e avaliação). Por isso o lema deste plano de trabalho é “Integração e consolidação: caminhos para a excelência”. O plano de trabalho apresentado a seguir é fruto de trabalho coletivo. Dele participaram diferentes pessoas da comunidade da UEG que se sabem vinculadas a esta instituição, buscando mapear a realidade com suas deficiências e potencialidades, mas também propor caminhos que, quando trilhados em conjunto, podem efetivamente transformar-se em vias que conduzem a UEG à excelência. Este plano de trabalho é proposta que poderá e deverá ser ampliada e consolidada no decurso dos diálogos e debates a serem realizados durante a campanha eleitoral para as eleições que ocorrerão no próximo dia 26 de setembro para compor a lista tríplice a ser encaminhada ao governo estadual. A partir dos diálogos e debates, bem como através de comunicação interativa digital, cada membro da comunidade da UEG pode sugerir e propor temas e questões, aprimorando, assim, o presente plano no sentido de transformá-lo até o final do processo eleitoral em uma plataforma de gestão para os próximos 4 anos. Com isso esperamos que quando a UEG atingir o seu 18º ano de existência já esteja
Integração e Consolidação: caminhos para a excelência 2
consolidada em termos acadêmicos e administrativos, sendo reconhecida por sua excelência muito além das fronteiras do Estado de Goiás.
A seguir serão apresentados 14 (quatorze) eixos temáticos, com suas palavras geradoras, ementas, diretrizes, metas e ações. Simbolicamente dedicamos um tema para cada ano de existência da UEG nesta configuração universitária, sem com isso desconsiderar o histórico anterior das instituições que foram integradas na UEG a partir de 1999.
Confiamos que o presente plano de trabalho constitui a melhor proposta para a UEG e seu caminho rumo a excelência. Onde você, membro da comunidade da UEG, ou amigo ou simpatizante, perceber lacunas e deficiências solicitamos o seu pronto engajamento, contribuindo com sugestões e propostas. Assim você já estará contribuindo para criar, fomentar ou aumentar uma cultura de ampla participação de todos os segmentos que compõem a UEG. Na página da internet, (http://www.haroldoreimer.com.br), ao final de cada ponto você terá espaço para registrar suas sugestões, correções ou propostas. Você também pode enviar suas sugestões pelo e-mail vote@haroldoreimer.com.br ou interagir no facebook e twitter.
Cordialmente
Haroldo Reimer
Valcêmia Gonçalves de Sousa Novaes
Candidatos a reitor e vice-reitora da UEG em 2012. 3
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
INTEGRAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO: CAMINHOS PARA A EXCELÊNCIA
PROPOSTA DE TRABALHO
Gestão 2012 – 2016
Os principais eixos temáticos constantes neste plano de trabalho – Gestão 2012-2016, são:
1. Universidade Multicampi
2. Políticas de Pessoal
3. Autonomia e Legislação
4. Graduação
5. Pós-Graduação
6. Pesquisa e Inovação Tecnológica
7. Cultura e Extensão
8. Políticas Estudantis
9. Planejamento, Gestão e Avaliação
10. Financiamento e Recursos
11. Tecnologia de Informação
12. Comunicação Institucional Interna, com a sociedade e órgãos governamentais
13. Intercâmbios Nacionais e Internacionalização
14. Sustentabilidade
1 UNIVERSIDADE MULTICAMPI: manutenção, integração, consolidação, gestão compartilhada, planejamento
Por seu histórico, a UEG é uma universidade multicampi com presença em mais de 40 municípios goianos. Essa natureza multicampi da UEG deve ser mantida e consolidada, fortalecendo mecanismos de integração de pessoas e fomentando formas de relação internas e de comunicação com setores externos.
A manutenção das Unidades Universitárias existentes pode e deve andar de mão dada com processos de reengenharia, adequando a UEG a novas demandas conforme a vocação econômica ou o arranjo produtivo local ou regional. O uso crescente de tecnologias de informação deve incrementar a oferta de 4
cursos por parte da UEG, em sintonia com os anseios de uma sociedade de informação e de conhecimento. A devida integração e o compartilhamento de recursos da UEG permitirão avanços mais acelerados.
A consolidação deve atingir todas as Unidades, em tratamento isonômico, embora com priorização das necessidades verificadas em cada Unidade em atividades de planejamento.
Diretrizes, ações e metas
• Manter e melhorar a infraestrutura multicampi da UEG, considerando a missão social da Universidade e sua inserção regional, a partir de suas condições e discussão local, fomentando um processo de corresponsabilidade no planejamento, na gestão e na avaliação.
• Em sintonia com o Plano de Ação Integrada de Desenvolvimento (PAI), do governo do Estado, serão priorizadas obras de construção de sedes para as Unidades que ainda não dispõem de sede própria.
• As Unidades deverão ser contempladas com obras para melhoria da infraestrutura em conformidade com o planejamento realizado de forma integrada entre as Unidades e Administração Central, prevendo construção e reforma de laboratórios, bibliotecas, rampas de acessibilidade, subestação, indústria escola, farmácia escola, fazenda escola, etc.
• Empreender esforços para aquisição do prédio locado, em Anápolis, para funcionamento da Administração Central.
• A política de interiorização e universalização do acesso ao ensino superior deverá ser incrementada por meio de oferta de cursos na modalidade de ensino a distância (EaD).
• A interiorização será conjugada com fortalecimento das Unidades para se tornarem Unidades de referência regional em determinada área do conhecimento, com planejamento local e apoio da Administração Central, com vistas à instalação de cursos de pós-graduação no futuro.
• Estimular a implantação de projetos com o objetivo de melhor utilização do espaço físico das Unidades, bem como de sua utilização nos períodos ociosos.
• Prover recursos para cada Unidade, de forma descentralizada e com apoio da Administração Central, para o aumento da qualidade dos cursos de graduação no sentido de alcançar, gradativamente, a excelência.
• Instituir equipe de capacitação continuada para apoio aos técnicos administrativos e docentes visando à estruturação de processos, projetos e captação de recursos externos.
• Prover a UEG com equipe técnica de manutenção e obras com capacidade para atender as necessidades relacionadas a infraestrutura para o ensino,pesquisa, extensão e gestão na Administração Central e nas Unidades.
• Desenvolver de forma continuada a melhoria de sistemas corporativos para informatizar os processos administrativos comuns aos diversos setores da UEG.
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2 POLÍTICAS DE PESSOAL: permanência, valorização, qualificação, isonomia, integração
Desde a sua criação, seu quadro de pessoal da UEG sofre com instabilidades e ausência de uma política de pessoal voltada para a valorização, qualificação continuada e isonomia salarial. Por esse motivo, em algumas áreas a UEG enfrenta alta rotatividade de docentes e técnicos, bem co mo ao mesmo tempo alto percentual de servidores com contratos instáveis. A solução para esses problemas não se dá apenas por concursos públicos mas também pelo estabelecimento de melhores condições de trabalho, salários dignos, transparências nas ações e incentivo à qualificação.
Diretrizes, ações e metas
• Valorizar prioritariamente os recursos humanos como instrumento fundamental para a consolidação da UEG.
• Empenho para obter aumento salarial imediato para docentes e técnico-administrativos em contrato temporário, que estão sem reajuste desde 2006.
• Empenho para a criação de política de isonomia salarial entre efetivos e temporários.
• Empenho junto ao governo estadual para a revisão e isonomia da remuneração dos diretores.
• Verificar a possibilidade de criação, por meio de aprovação de lei, de quadro de transição para os temporários em exercício acima do prazo previsto em lei (12 meses).
• Política de formação, capacitação e qualificação profissional.
? Incremento da política de qualificação docente com oferta de cursos específicos conforme demandas;
? Estimular, dar condições e desenvolver o Plano de Capacitação e Qualificação dos técnico-administrativos.
? Oferta de cursos de formação e capacitação para servidores técnico-administrativos.
• Empenho para realização de concursos anuais para docentes e servidores técnico-administrativos.
• Definição de critérios para a distribuição das Funções Comissionadas (FC) entre os servidores técnico-administrativos, bem como empenho junto ao Governo Estadual para aumento do seu quantitativo visando atender as demandas da UEG.
• Empenho na aprovação do projeto de criação de Função Comissionada de Administração Educacional Superior (FCAES) para os docentes que assumem função de gestão.
• Estimular a participação dos servidores técnico-administrativos em projetos de pesquisa e de extensão.
• Propor a criação do Centro de Treinamento e Desenvolvimento do Servidor da UEG.
• Desenvolver e implementar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, de forma a favorecer ambientes de trabalho salubres e seguros à comunidade universitária.
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• Promover reuniões de trabalho, locais e regionais, em que os servidores técnico-administrativos possam analisar seus trabalhos, repensar suas ações e rotinas implantadas e propor alterações visando o aprimoramento de seu trabalho.
• Promover discussão com os setores da Administração Central e as Unidades visando ações que levem ao dimensionamento das necessidades institucionais de pessoal, com definição de modelo de alocação de vagas do quadro de pessoal docente e técnico-administrativo.
• Propor a criação de um Programa de Saúde e Qualidade de Vida na UEG.
• Solicitar estudo detalhado para a implantação, a curto, médio e longo prazos, de creches ou convênios com instituições, para atendimento das crianças de 0 a 6 anos, filhos de servidores da UEG.
• Realizar estudo detalhado para a implantação de uma política de auxílio-transporte para os servidores da UEG.
• Zelar para que os planos de cargos e salários sejam respeitados e efetivamente implantados.
• Zelar pela manutenção das progressões funcionais previstas em lei.
• Estudar possibilidade de implantação de política de estímulo para permanência de docentes em Unidades localizadas mais distantes da região metropolitana.
• Instituir mecanismos de fomento e publicações.
• Instituir formas diversas de reconhecimento da atuação dos servidores da UEG que se destacarem pela dedicação e excelência (medalhas, menções honrosas etc).
• Estabelecer uma política de comunicação continuada com os aposentados da UEG,no sentido de manter sua relação com a instituição, incentivando ou promovendo reuniões ou encontros.
• Consolidar o regime de dedicação exclusiva (DE) na UEG.
• Buscar estabelecer parcerias com clubes, farmácias, supermercados, para os servidores docentes e técnicos administrativos da UEG.
• Propor a discussão para a revisão do plano de cargos e vencimentos dos técnicos administrativos, visando a adequação dos cargos a nova realidade e necessidade da UEG.
• Adequação do local de atendimento odontológico, psicológico e ambulatorial em Anápolis.
• Incentivar a ginástica laboral como instrumento na melhoria da saúde física dos trabalhadores da UEG.
3 AUTONOMIA E LEGISLAÇÃO: participação, revisão, transparência, adequação, fortalecimento
A UEG é uma universidade do Estado de Goiás e, como tal, desempenha uma função estratégica para as políticas públicas do governo do Estado em favor do povo de Goiás. A gestão da UEG deve manter relação de sintonia com as políticas do governo do Estado, em espírito de cooperação, sem prejuízo de sua autonomia constitucional e de suas demandas próprias. Em sua busca por autonomia e fortalecimento interno, deve haver um processo de adequação e revisão das leis e normas que regem a instituição com ampla participação de todos os segmentos, com a devida transparência no sentido da 7
previsibilidade e anterioridade das normas em sintonia com os ditames de um Estado democrático de direito.
Diretrizes, ações e metas
• Empenho na defesa da Universidade conforme as diretrizes constitucionais e a legislação pertinente.
• Promover processo de ampla participação dos vários segmentos na revisão e adequação das leis, normas, instruções normativas, resoluções, que regem a UEG, em especial o Estatuto e o Regimento Geral.
• Promover processo de fortalecimento das relações internas na UEG no sentido de fomentar existência de entidades representativas fortes para a defesa dos interesses de cada segmento com liberdade de organização.
4 GRADUAÇÃO: valorização, excelência, flexibilidade, formação, mobilidade
A formação acadêmica na UEG deve se pautar pela valorização do ensino, com a devida valorização dos docentes, com formação humanística geral fundante e excelente formação profissional com estímulo a uma atitude mais empreendedora. A devida valorização e qualificação do corpo docente e a incorporação de novas tecnologias de ensino poderá conduzir à excelência na aprendizagem. A flexibilidade curricular se torna necessária em face da busca pelo incremento da mobilidade discente por meio de intercâmbios nacionais e pela internacionalização crescente embora ainda emergente na UEG. A modalidade de ensino a distância (EaD) deve ser institucionalmente incorporada como importante ferramenta para o avanço e a consolidação do ensino na UEG, com sensível impacto no número de pessoas com acesso ao ensino superior.
Diretrizes, ações e metas
• Fomentar a valorização do ensino de graduação por meio de ações de qualificação docente continuada.
• Fomentar ações de avaliação continuada dos cursos de graduação da UEG.
• Fortalecer política de oferta de cursos com base em critérios técnicos, análise de mérito, demanda, especificidade e expectativas segundo as microrregiões e ou regiões.
• Propor criação de cursos em áreas estratégicas conforme a vocação econômica regional e em sintonia com novas demandas (Medicina Veterinária, Agronomia etc.), criação de cursos como Direito e Medicina, bem como revisão técnica da oferta existente.
• Promover adequação das normas para estimular a mobilidade discente para cursar disciplinas em outras universidades, no país e no exterior, com a disponibilização de recursos financeiros, promoção das devidas adequações nos Planos Pedagógicos dos Cursos e os mecanismos dialógicos de registro acadêmico das atividades desenvolvidas no sentido de criar flexibilidade curricular.
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• Ampliar a oferta de cursos de graduação na modalidade EaD, em convênio com a UAB (Universidade Aberta do Brasil) e próprios da UEG, com o objetivo de aumentar o acesso ao ensino superior, com aproveitamento da infraestrutura montada nas Unidades e Polos, incorporando, assim, o EaD institucionalmente como importante modalidade de ensino.
• Definir condições e critérios legais para concessão de um número mínimo de bolsas para cada curso de graduação da UEG como forma de ação afirmativa, além da oferta regular de bolsas já existente.
• Incentivar os docentes para discussão contínua visando modernizar os projetos pedagógicos, de forma inter e multidisciplinar, bem como ampliar e incorporar o uso das novas tecnologias de informação no processo de ensino e aprendizagem (EaD) visando a inovação das experiências curriculares e docentes.
• Fomentar a cultura de avaliação na UEG, aproveitando os diversos subsídios (ENADE – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, avaliação in loco pelo CEE – Conselho Estadual de Educação) para buscar aumento de qualidade dos cursos visando à excelência.
• Incentivar a produção de materiais didático-pedagógicos, conforme a competência do corpo docente da UEG com fomento das respectivas publicações.
• Desenvolver ações de apoio e visitas da Administração Central nas Unidades, com atenção especial aos cursos noturnos da UEG.
• Aprimorar os programas de monitorias.
• Revitalizar discussões sobre políticas afirmativas na UEG (SAS – Sistema de Avaliação Seriado, Cotas).
• Estabelecer ações institucionais que minimizem evasões e reprovações, por meio de projetos de acompanhamento, atividades de extensão, tutoria e monitoria remuneradas e acompanhamento técnico e pedagógico dos cursos.
• Ampliação e atualização do acervo bibliográfico das Unidades Universitárias, de acordo com a necessidade de cada curso.
• Estabelecer uma política para as licenciaturas da UEG, elaborando suas diretrizes, retomando e fortalecendo o Fórum das Licenciaturas e criação de bolsas permanências e de iniciação cientifica específicas para os alunos dos cursos de licenciaturas.
• Fomentar a prática de visitas às escolas de ensino médio para a divulgação da UEG e de suas ofertas de ensino.
• Criar Núcleo de Acessibilidade no sentido de desenvolver política de acessibilidade física, cultural e linguística.
• Fomentar “banco de oportunidades” com divulgação de possibilidade de estágio, bolsas, convênios etc.
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5 PÓS-GRADUAÇÃO: ampliação, qualificação, fortalecimento, difusão, redes
A pós-graduação é modalidade acadêmica com enorme potencial para fazer avançar a universidade rumo a excelência, pois insere docente e pesquisador numa dinâmica e demanda de produção e difusão do conhecimento, com influência direta no ensino de graduação e com possibilidades de diversificação de fontes de receitas por meio de convênios e contratos com agências de financiamento públicas e privadas.
Diretrizes, ações e metas
• Oferta de cursos próprios de especialização a partir de demandas qualificadas e com análise técnica nos órgãos colegiados da UEG.
• Cursos de especialização em convênio com órgãos da administração pública do Estado e de outros entes públicos.
• Submissão anual de novas propostas de programas de pós-graduação stricto sensu (PPGs) com meta até 2016 de criação de 10 (dez) mestrados e 2 (dois) doutorados.
• Criação de mecanismos de avaliação continuada interna para aumento das notas dos programas de pós-graduação stricto sensu com disponibilização de recursos para a superação das dificuldades.
• Efetivo apoio para a agilização do fluxo dos processos relativos à pós-graduação stricto sensu (PROAP – Programa de Apoio à Pós-Graduação, etc.).
• Aumento de possibilidades de qualificação docente por meio de MINTER e DINTER (Mestrado e Doutorado Interinstitucional) em convênio com outras universidades.
• Empenho para a implantação de políticas de bolsas de pesquisadores (internos e externos) para fortalecimento da pós-graduação na UEG por meio de lei específica.
• Implantação de convênios de cooperação com outros centros de pesquisa com vistas ao fortalecimento e qualificação de cursos de mestrado e doutorado e estabelecimento de projetos de pesquisa (p. ex. convênio com o Instituto Tecnológico da Aeronáutica).
• Qualificação das condições acadêmicas e de gestão para o melhor funcionamento dos PPGs.
• Estimular a inserção nacional e internacional dos docentes, através de programas de pós-doutoramento, em conformidade com o plano de carreira e qualificação.
• Fazer gestão junto ao Governo do Estado de Goiás e a FAPEG para que seja mantida e ampliada a política de bolsa de capacitação permitindo que os docentes possam fazer mestrado e doutorado em programas de excelência em linhas de pesquisa de interesse estratégico para a UEG e o Estado de Goiás.
• Intervir junto ao Governo do Estado de Goiás e a FAPEG para a criação ou aumento do número de bolsa de Iniciação Cientifica e de pós-graduação stricto sensu.
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6 PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: relevância, redes colaborativas, financiamento, excelência, difusão
A UEG deve desenvolver pesquisa de forma mais intensa, com excelência e em temas relevantes, preferencialmente em sintonia com demandas regionais, contribuindo assim para o desenvolvimento humano e científico em termos regional, nacionais e mundiais. A pesquisa deve estar relacionada com o ensino, no sentido da constante retroalimentação curricular. Atenção especial deve ser dada ao estabelecimento, ampliação e consolidação de redes colaborativas em pesquisas temáticas. Além do financiamento público deve haver ações no sentido da diversificação de fontes de receitas, com significativo aumento na participação em editais de agências públicas e privadas. Os saberes incorporados e produzidos devem contribuir para a inovação tecnológica, em pesquisas básica e aplicada, com vistas à contribuição efetiva e empreendedora no desenvolvimento com responsabilidade social e ambiental. Assim, a UEG estará em sintonia com os avanços e demandas no campo da Ciência e Tecnologia, e em condições de dar as devidas respostas.
Diretrizes, ações e metas
• Aumento gradativo das bolsas de iniciação científica, tecnológica, monitoria, extensão, iniciação à docência, dentre outras.
• Implantação de política de bolsas de iniciação científica de ação afirmativa com mínimo de bolsas para cada curso de cada Unidade.
• Desenvolver parcerias de forma a criar melhores condições para permitir a busca da excelência e do impacto das pesquisas e produção científica da UEG no contexto nacional.
• Estimular a presença de pesquisadores visitantes com a criação de programas específicos.
• Encorajar o desenvolvimento de intercâmbios e internacionalização através de parcerias entre pesquisadores e instituições, fortalecendo mecanismos de apoio institucional.
• Fomentar o desenvolvimento de Redes Temáticas de Pesquisa, estimulando as colaborações internas e externas (recursos iniciais, apoio logístico, etc.
• Estimular ações proativas da UEG na busca de financiamento com apoio logístico e institucional na captação de recursos junto a entidades de fomento (governo, fundações, agencias, fundos setoriais, empresas, doadores, dentre outros).
• Incrementar parcerias em pesquisas, ensino e extensão com outras Universidades, nacionais e internacionais por meio de convênios, intercâmbios etc.
• Aumentar e qualificar os periódicos científicos da UEG, com objetivo de indexação em bases de referência.
• Estimular e apoiar a formação e consolidação de grupos de pesquisa no diretório de grupos de pesquisa do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
• Estimular o aumento quantitativo e a consolidação qualitativa das redes de pesquisa na FAPEG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás) com liderança ou participação de pesquisadores da UEG.
• Criar um grupo de pesquisa em Trânsito e Mobilidade Urbano vinculado com o programa do EVV.
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• Propor a criação de mecanismos de apoio e incentivo ao aumento da produção acadêmica, científica e cultural da UEG.
• Regulamentar e implantar programa de apoio à publicação de artigos e outros meios de divulgação de produtos, estudos e pesquisas desenvolvidos na UEG.
• Regulamentar e implantar programa de apoio a participação docente em eventos científicos de âmbito nacional e internacional.
• Atuar no Conselho Superior da FAPEG no sentido de garantir a participação efetiva da UEG.
• Estimular os docentes a submeterem projetos de pesquisa visando a captação de recursos externos a partir de editais publicados por agencias de fomento como CNPq, FAPEG etc.
• Estimular a participação docente em agencia de fomento (FAPEG, CAPES, CNPq, FINEP e outras), afim de atuarem em consonância com os grandes objetivos de interesse nacional.
7 CULTURA E EXTENSÃO: atividades culturais, esportivas e de lazer, integração com a sociedade, extensão como fonte de ensino e pesquisa, indissociabilidade
A UWEG precisa desenvolver mais e melhor a sua interação com a sociedade por meio de programas de extensão universitária disponibilizando de forma rápida e eficiente o conhecimento e a prática gerados no ensino e na pesquisa pela Universidade e construindo novos possibilidade de conhecimento. Simultaneamente deve haver atenção para a promoção de espaços de produção cultural, esportiva e lazer na Universidade, integrando os diversos segmentos. Fertilizar as atividades finalísticas da Universidade com demandas e expectativas externas fazendo da extensão fonte de ensino e pesquisa, mantendo a relação indissociável com a pesquisa e o ensino. Incremento da atividade empreendedora por meio do fomento a programa de empresas juniores e aumento da participação em editais.
Diretrizes, ações e metas
• Manter o foco da extensão universitária como uma atividade institucional, de forma integrada com a missão da UEG, nutrindo-se das demandas externas como fonte de motivação e incorporação do conhecimento em todas as instâncias socioeconômicas, políticas e culturais.
• Definiras condições e critérios legais para concessão de uma bolsa de extensão discente por curso implantado na Universidade.
• Conduzir discussões pela criação de mecanismos de valorização da extensão universitária.
• Efetivar ações no sentido de orientar o registro, a quantificação, a avaliação do impacto e a divulgação de todas as atividades de extensão realizadas na UEG.
• Desenvolver mecanismos de financiamento e parcerias no sentido de fortalecer, ampliar e promover a sustentabilidade das ações esportivas, culturais e artísticas da UEG (teatro, cinema, dança, museus, mostras, exposições, etc), estimulando sua integração com a missão da UEG em relação à pesquisa e ensino de graduação e pós-graduação.
• Intensificar as atividades de divulgação científica e cultural para a comunidade.
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• Valorizar a interação com o ensino fundamental e médio, priorizando as escolas públicas, uma vez que as mesmas têm colaborado para a realização dos estágios supervisionados dos cursos de licenciatura.
• Desenvolver com a graduação e pós-graduação, programas de educação continuada aos servidores técnico-administrativos, seu credenciamento, avaliação de qualidade e agilidade.
• Promover ações educativas para toda comunidade universitária e externa visando à mudança cultural que incorpore a sustentabilidade econômica, social e ambiental como valores centrais intrínsecos no planejamento e no desenvolvimento de todas as atividades.
• Incentivas ações extensionistas na UEG por meio de editais.
• Incrementar parcerias em pesquisas, ensino e extensão com outras Universidades, nacionais e internacionais, por meio de convênios, intercâmbios e dos recursos de comunicação virtual.
• Ampliar e consolidar o programa de Empresa Júnior.
• Estimular e fortalecer os programas de extensão voltados para a terceira idade (Unati na UEG).
• Buscar a captação de recursos municipais, estaduais e federais para os projetos de programas de extensão.
8 POLÍTICAS ESTUDANTIS: condições de permanência, mobilidade, representatividade, participação e pertencimento
A UEG teve e tem grande importância no aumento do acesso ao ensino superior no Estado de Goiás, especialmente no interior do estado, atuando de forma complementar ao sistema federal de ensino superior que se concentrava na região metropolitana. A política de acesso ao ensino superior deve ser complementada por meio de políticas para assegurar a permanência dos discentes na UEG, fomentando também a representatividade e auxiliando a produzir uma cultura de pertencimento dos discentes a UEG por meio de ações de cultura e extensão. O aumento da mobilidade discente por meio de participação em programas federais e em convênios com outras universidades é muito importante para o desenvolvimento acadêmico dos discentes da UEG.
Diretrizes, ações e metas
• Fortalecer a política de assuntos estudantis com ampla participação discente para elaboração e realização de políticas de permanência dos discentes na UEG, com acompanhamento e empenho para a aprovação das normas e leis respectivas.
• Aumento de bolsas de iniciação científica e tecnológica próprias da UEG (PBIC – Programa de Bolsa de Iniciação Científica e PBITI – Programa de Bolsa de Iniciação Tecnológica).
• Empenho continuado para o estabelecimento de políticas de permanência.
• Implantação do Restaurante Cidadão Universitário em Anápolis, como projeto piloto para outras regiões.
• Implantação de bolsas de alimentação em convênio com Superintendência da Juventude.
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• Estudar a viabilização rápida de moradias para estudantes (em especial nas Unidades de maior porte).
• Fomentar ações de produções culturais (música, teatro, dança, cinema e vídeo etc.)
• Incentivar a participação em atividades culturais e esportivas internas, com participação em eventos externos.
• Apoio à participação estudantil em eventos acadêmicos com apresentação de trabalho, após definição de condições e critérios.
• Incentivar a discussão sobre o sistema de escolhas de dirigentes.
• Implantar programa de assistência social ao estudante como bolsa permanência com critério de acesso e permanência bem definidos.
• Fomentar ações que visem à promoção do aprendizado de línguas estrangeiras na UEG de modo a capacitar os estudantes para a realização de intercambio no exterior.
• Atuar, no âmbito da ABRUEM (Associação Brasileira de Reitores de Universidades Estaduais e Municipais), para regulamentação de repasse financeiro às universidades estaduais e municipais para promoção de assistência estudantil.
• Desenvolvimento de projetos de forma a integrar os discentes e egressos fazendo com que estes continuem vinculados a UEG.
• Lutar para que as vagas de estagiários oferecidas pelo Governo do Estado de Goiás sejam priorizadas para os estudantes da UEG.
• Criar e estimular os jogos da UEG com vistas a participação nos Jogos Universitários Brasileiros.
• Buscar estabelecer parcerias com clubes, farmácias, supermercados para os servidores docente, técnicos administrativos da UEG.
9 PLANEJAMENTO, GESTÃO E AVALIAÇÃO – ampla participação, descentralização, desburocratização, eficiência e efetividade
A complexidade institucional da UEG exige atenção especial ao conjunto de planejamento, gestão e avaliação com vistas à melhoria da qualidade das atividades finalísticas da universidade. A gestão administrativa deve estar focada nas atividades-fim, sendo crescentemente informatizada, desburocratizada e descentralizada, buscando atuação integrada e complementar entre Administração Central e Unidades, no sentido de facilitar a atuação das pessoas que realizam o ensino, a pesquisa e a extensão. O planejamento deve ser integrado à rotina e à cultura institucional, com ampla participação, eficiência e eficácia, buscando também a qualificação dos gastos.
Diretrizes, ações e metas
• Atendimento isonômico das demandas de cada Unidade mediante o compromisso e cumprimento da direção das Unidades com planejamento e resultados mediante montagem de processos.
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• Esforço constante para uma política de qualificação de gastos.
• Implantação gradativa de política de descentralização orçamentária com atribuição de responsabilidades às Unidades para a o planejamento e participação na sua execução.
• Incremento da política de avaliação institucional com fortalecimento da Gerência de Avaliação Institucional em sintonia com as Comissões Próprias de Avaliação e com efetivo retorno dos resultados de avaliação do ENADE às coordenações de curso.
• Estruturar equipe para a efetivação do Planejamento Estratégico e demais planos institucionais (PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional, PPI – Projeto Pedagógico Institucional, PDTI – Plano de Desenvolvimento de Tecnologia de Informação, etc.) visando a consolidação da missão, visão, diretrizes e metas da Universidade, bem como o seu acompanhamento com indicadores de desempenho.
• Implantar o planejamento estratégico sistêmico com frequência anual e horizontes temporais curto, médio e longo prazos.
• Desenvolver a cultura administrativa e funcional focada e voltada para as atividades-fim da universidade (ensino, pesquisa e extensão).
• Simplificar, em conformidade legal, os procedimentos administrativos no sentido de desburocratizar os processos internos.
• Desenvolver condições de informatizar todos os procedimentos administrativos, comuns a todas as Unidades, eliminando sempre que possível a circulação de papéis.
• Providenciar a elaboração de procedimentos operacionais padronizados para as rotinas administrativas, de forma a eliminar etapas burocráticas e descentralizar, ao máximo, a execução final para as Unidades.
• Capacitar e dar condições aos servidores para a efetivação do Planejamento Estratégico e demais planos institucionais (PDI, PPI, PDTI etc) como ferramenta de gestão em todos os setores da administração, para garantir a consolidação da missão, visão, diretrizes e metas da Universidade, bem como o seu acompanhamento com indicadores de desempenho.
• Implantar na UEG a utilização da videoconferência, como condição possível, para realização de reuniões administrativas.
• Desenvolver gestão no sentido de melhorar a eficiência, rapidez e apoio na elaboração e celebração de convênios com parceiros públicos ou privados.
• Criar equipe de apoio à gestão administrativa das unidades, para atendimento quando solicitado.
• Buscar a ampliação de parcerias com os governos municipais, estadual e federal.
• Desenvolver ações no sentido de expandir as atividades de redução, reutilização e reciclagem de recursos materiais, água e energia na UEG, com a criação de projetos específicos.
• Consolidar a Avaliação Institucional como processo formativo na UEG e usar os dados coletados para docentes, discentes e gestores efetuarem as mudanças requeridas.
• Avaliar e acompanhar osegressos da UEG como recurso fundamental à construção de políticas que possibilitam o aprimoramento das ações institucionais, tanto acadêmicas quanto comunitárias.
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• Criar o Centro de Tecnologia Social da Memória da UEG com o objetivo de registrar e socializar a memória institucional da Universidade, enquanto patrimônio de desenvolvimento regional de diferentes comunidades que marcam as trajetórias acadêmicas, científicas, tecnológicas do fazer educacional, social e cultural do nosso povo.
• Estabelecer parcerias com os setores privados da sociedade, buscando avanços na gestão e qualidade dos serviços prestados.
• Implantar o procedimento de mapeamento de processos com o objetivo de identificar as ações necessárias para a sua otimização e ágil solução.
• Criar na Reitoria um espaço físico, com estrutura e apoio logístico aos Diretores, para a realização de suas atividades quando se deslocarem para Anápolis.
• Criar condições para as práticas de imersão regional com o objetivo de aproximar a reitoria e comunidade acadêmica.
• Buscar condições para que a Gerência Jurídica da UEG possa dar maior suporte jurídico às Unidades.
• Fomentar visitas e reuniões de trabalho das Pró-Reitorias para estabelecer uma relação mais próxima com as Unidades.
• Estabelecer parceria com a Receita Federal e Justiça Federal no sentido de receber doações de equipamentos apreendidos em operações realizadas por essas instituições.
• Buscar local adequado para a instalação do almoxarifado central.
• Promover revisão de critérios de distribuição de fundo rotativo.
10 FINANCIAMENTO E RECURSOS – defesa da vinculação, incremento e diversificação de fontes de receitas, agilidade nos processos de desembolso financeiro
A UEG é uma universidade pública, gratuita e de qualidade, que integra a estrutura do governo do Estado de Goiás, mantida por meio de vinculação constitucional com repasse de dois por cento (2%) da arrecadação líquida do Estado. A manutenção deste repasse constitucional é condição para o desenvolvimento e a consolidação da UEG, sem prejuízo de incremento de receita própria e captação crescente de recursos com a devida diversificação de fontes de receita e sua ágil operacionalização quanto ao desembolso para atender as atividades finalísticas da universidade.
Diretrizes, ações e metas
• Defesa da manutenção e ampliação da vinculação constitucional do repasse de 2% da receita do Estado para a UEG com vigilância e empenho para sua efetivação durante o exercício anual.
• Criação de fundação de apoio para operacionalização mais ágil de convênios e contratos, bem como de projetos específicos.
• Buscar a diversificação das fontes de recursos externos para financiar as atividades de pesquisa, ensino e extensão, sem deixar de ter como componente principal o financiamento público.
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• Constituir e treinar uma equipe com o objetivo de dar apoio logístico e institucional para captação de recursos junto a entidades de fomento (governo, fundações, agências, fundos setoriais, empresas, doadores, dentre outros) no sentido de orientar a elaboração e gestão de projetos.
• Promover a centralização de um banco de informações sobre editais e oportunidades de fomento nacionais e internacionais, públicas e privadas e ações pró-ativas da UEG na busca de financiamento, com ampla informação à comunidade acadêmica.
• Fortalecimento dos convênios (p. ex. EVV – Projeto Educando e Valorizando a Vida) com políticas de reconhecimento e valorização.
• Fortalecimento do Núcleo de Seleção da UEG, com vistas à prestação de servição ao Estado e outros órgãos ou entes públicos, com modernização dos equipamentos e adequação operacional e de segurança dos ambientes de trabalho.
11 TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO – melhoria da modelagem institucional, agilidade no fluxo de processos
A UEG tem apresentado um crescente e ininterrupta demanda por soluções de informática que superam a capacidade do setor específico em atender as solicitações de forma ágil. Essa situação requer uma gestão operacional alinhada ao planejamento estratégico da UEG. Essa mudança se dará por meio da implantação das melhores práticas de mercado, aprimorando a infraestrutura tecnológica e implantando um modelo de governança tecnológica que atenda a demanda da alta qualidade dos serviços com economia, confiabilidade, flexibilidade, agilidade, racionalização dos fluxos de trabalho e que possa garantir a satisfação dos usuários.
Diretrizes, ações e metas
• Aprimorar os sistemas corporativos visando dar transparência, eficiência e agilidade no trabalho, qualidade e disponibilidade de informação, integração a outros sistemas institucionais e migração de dados para sistemas externos a UEG, e criando a Intranet na Universidade.
• Afirmação da Gerência de Tecnologia de Informação como norteadora e reguladora da política de informática.
• Revisão do Plano Diretor de Tecnologia de Informática alinhado às novas demandas da UEG.
• Criação de Comitê de Segurança da Informação e Comitê Gestor de Tecnologia da Informação (TI).
• Empenho junto ao governo federal para a interiorização da rede nacional de pesquisa, a exemplo da Metrogyn na região metropolitana.
• Modernizar a rede física de dados, com ampliação dos links de internet, possibilitando recursos como videoconferência e voip e aumento de acesso ao Portal de Periódicos da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).
• Aprimorar os bancos de dados da UEG e melhorar a disponibilização das informações.
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• Ampliar o atendimento e o suporte às Unidades e aos setores da Administração Central.
• Melhorar o tráfego de e-mail institucional, ampliar a sua capacidade e estimular o seu uso.
• Propor estudos visando à instalação de redes sem fio em diversos ambientes da UEG.
12 COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL INTERNA, COM A SOCIEDADE E ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS: transparência, difusão, integração, imagem positiva, mídias
A universidade é um espaço privilegiado para a construção do conhecimento, porém não é uma ilha, devendo seus gestores cultivar uma política de comunicação no sentido de difundir de forma transparente aquilo que é feito nas diversas Unidades e administração central. Essa política de comunicação deve ter reflexos na comunicação com a sociedade em geral bem como os órgãos da administração pública, no sentido de reverter a relativa imagem negativa da UEG, sendo assim importante mecanismo para integração e a consolidação.
Diretrizes, ações e metas
• Estabelecer diversificados canais de diálogo com a sociedade civil organizada.
• Fortalecer a Coordenação de Comunicação da UEG para incrementar a comunicação institucional da UEG em todas as mídias (jornais, televisão, rádio, outdoors, redes sociais, dentre outras).
• Capacitar pessoal e prover todas as Unidades com apoio do Setor de Comunicação, estimulando a divulgação das ações acadêmicas.
• Melhorar a comunicação visual da UEG nas diversas mídias.
• Buscar condições para ampliar a utilização das mídias disponíveis, internas e externas (TV, rádio, jornais e revistas, internet e outras).
• Fomentar ações para fortalecimento de identidade corporativa.
• Oferecer mídia trainings a pesquisadores e dirigentes.
• Incentivar a produção de materiais de divulgação pela internet – podcasts, vídeos com aulas, palestras e eventos culturais de interesse, realizados nas Unidades.
• Criar mecanismos de manutenção de contato com egressos, criando bancos de informações sobre o impacto da UEG na sociedade através de seus ex-alunos.
• Desenvolver estratégias de fortalecimento e divulgação das marcas UEG e das Unidades, de forma positiva.
• Buscar maior participação comunitária, promovendo a aproximação com o poder executivo e legislativo municipal, estadual e federal, diretorias regionais de ensino, conselhos municipais etc.
• Fortalecer a Coordenação de Relações Institucionais para facilitar o relacionamento da UEG com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
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• Buscar maior interação com os órgãos públicos com o intuito de conhecer as demandas do governo com vistas a contribuir por meio de participação em comissões ad hoc etc. conforme as competências instaladas na UEG.
• Instalar sinalização nas entradas dos prédios da UEG, com o uso de placas indicativas de acessos e mapas de orientação.
• Zelar pela imagem institucional de universidade e promover maior visibilidade da UEG no cenário regional, nacional e internacional.
• Estabelecer políticas de aproximação com a comunidade educacional externa, com as instituições de ensino médio dos sistema público e privado, visando parcerias, em especial com a Secretaria de Educação Estado de Goiás (SEDUC).
• Implantação da Central de Atendimento em Comunicação de forma que a comunidade universitária possa, através do portal da Universidade, solicitar e obter coberturas jornalística, fotográfica, cerimonial de eventos e formaturas etc.
• Implantação do sistema de web conferências para realização de reuniões.
• Promover divulgação personalizado da UEG (kit contendo sacola, agenda, caneta, boton/pin, chaveiro, bloco de anotações, folder, revistas científicas e pen drive com vídeo e folder institucional).
• Promover estudo sobre a realização de colações de grau sem custo para os estudantes de graduação.
• Confecção de outdoors para as Unidades Universitárias da UEG.
• Criar um canal Youtube para divulgar vídeos institucionais da UEG.
13 INTERCÂMBIOS NACIONAIS E INTERNACIONALIZAÇÃO – mobilidade acadêmica e administrativa, incremento e prospecção de oportunidades, qualificação das condições.
A internacionalização ganhou grande importância no contexto do ensino superior em nível mundial pelo seu efeito na qualidade do ensino e da pesquisa realizados nas universidades e centros de pesquisa. A UEG já está inserida nesta dinâmica de internacionalização, especialmente por meio do Programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal. A internacionalização deve ser complementada por ações que favoreçam a mobilidade de docentes, discentes e técnico-administrativos, especialmente junto às universidades estaduais brasileiras.
Diretrizes, ações e metas
• Consolidar as ações de mobilidade discente por meio do fortalecimento da Coordenação de Relações Internacionais e a participação no Programa Ciência sem Fronteiras.
• Fomentar a participação de discentes das Unidades do interior nos editais de mobilidade discente.
• Estabelecer convênios com outras universidades estaduais para mobilidade discente, com políticas de apoio financeiro.
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• Buscar adesão a outros programas de mobilidade internacional junto a órgãos públicos e privados, no Brasil e exterior.
• Propor e discutir a criação de Comissão de Intercâmbios Nacionais e Relações Internacionais, de forma a consolidar os intercâmbios nacionais e relações internacionais em atividades e instâncias acadêmicas e científicas.
• Desenvolver mecanismos de apoio a ações de intercâmbios nacionais e internacionalização associados à graduação, pós-graduação, pesquisa, cultura e extensão.
• Discutir ações buscando o provimento de apoio institucional, jurídico, logístico e financeiro para estudantes e pesquisadores estrangeiros que estejam em atividades de intercâmbio com e pela UEG.
• Promover de forma contínua a agilidade e eficiência na elaboração de convênios internacionais de forma a atender o docente e o discente em conformidade com o prazo estipulado.
14 SUSTENTIBILIDADE – plano diretor, responsabilidade socioambiental, corresponsabilidade para a sustentabilidade econômica da instituição
Em sintonia com as discussões atuais sobre sustentabilidade (econômica, social e ambiental), a UEG pode e deve atuar como elemento crítico e proponente de alternativas para um exercício mais sustentável em suas atividades meio e finalísticas, incluindo os conceitos de responsabilidade socioambiental e de corresponsabilidade para a sustentabilidade econômica e administrativa da instituição em seu quadro teórico.
Diretrizes, ações e metas
• Estimular a Pró-Reitoria de Graduação e de Pesquisa e Pós-Graduação e colegiados a discutir os projetos didático e pedagógico incluindo o tema da sustentabilidade no currículo, conteúdos ou programas de estudo.
• Desenvolver ações no sentido de expandir as atividades de redução, reutilização e reciclagem de recursos materiais, água e energia na UEG, com a criação de projetos específicos.
• Aprimorar os recursos eletrônicos para o fluxo ágil de processos.
• Estimular e apoiar os programas de pesquisa em fontes renováveis de energia, captação e reutilização de água, impactos ambientais.
• Promover ações educativas para toda comunidade universitária e externa visando à mudança cultural que incorpore a sustentabilidade econômica, social e ambiental como valores centrais intrínsecos no planejamento e no desenvolvimento de todas as atividades.
• Elaborar em conjunto com as Unidades, seu Plano Diretor, incluindo projetos paisagísticos, revitalização de espaços, requisitos de mobilidade e acessibilidade, sustentabilidade, convivência e o maior conforto aos usuários.
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CURRÍCULO DOS CANDIDATOS
HAROLDO REIMER
Doutor em Teologia, Alemanha (1986 a 1990); Bacharel em Teologia pela Escola Superior de Teologia (EST), São Leopoldo (1980 a 1984); Licenciado em Filosofia pela Universidade Católica de Goiás (2002 a 2004); Bacharel em Direito pela PUC Goiás (2006 a 2010); Estágio pós-doutoral em História Antiga na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) [2009 – em andamento]; Professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG); Reitor da UEG desde fevereiro 2012; Professor no Departamento de Filosofia e Teologia da PUC Goiás; Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq (2009-2015); Consultor da CAPES na Área de Filosofia/Teologia; Avaliador ad hoc do INEP-MEC; Avaliador ad hoc da FAPEG; Líder de grupo de pesquisa no CNPq; Pesquisador nos temas: Hermenêutica, Ecologia, História, Religião e Direito na Antiguidade; Bíblia, Antigo Testamento.
Na UEG, é professor lotado na Unidade de Iporá, tendo ingressado pelo concurso de 2010; em 2011 assumiu a Coordenação de Pós Graduação Stricto Sensu (CPGSS); em 2009 e 2010 atuou como avaliador externo de projetos de pesquisa na UEG, em 2011 foi membro do Comitê Interno de Pesquisa (CIP); em dezembro de 2011 foi aprovado no processo de meritocracia para a Gerência de Pós-Graduação da UEG; em fevereiro de 2012 foi nomeado reitor interino da UEG.
VALCÊMIA GONÇALVES DE SOUSA NOVAES
É Diretora Educacional da Unidade de Palmeiras da Universidade Estadual de Goiás (UEG); trabalhou durante 12 anos como docente em contrato temporário na UEG, tendo sido aprovada no concurso em 2010. É membro da Comissão de Regimento Interno e Revisão do Estatuto.
Mestre em Educação pela Universidade Católica de Goiás (2004), Especialista em Métodos e Técnicas do Ensino (2002) e em Psicopedagogia (2003) pela Universidade Salgado de Oliveira e Graduada em História pela Universidade Católica de Goiás (2000). Secretária Municipal de Educação Cultura, Desportos e Lazer da Prefeitura Municipal de Palmeiras de Goiás (2001 a 2008), professora da Universidade Estadual de Goiás e da rede municipal de ensino – Prefeitura Municipal de Palmeiras de Goiás. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino, atuando principalmente nos seguintes temas: história da educação, gestão escolar, políticas públicas educacionais, política públicas, metodologia de ensino, qualidade total, metodologia cientifica e motivação.