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Geologia pode ser a salvação econômica do Oeste Goiano


Leia aqui artigo do Geólogo Sevan Naves apontando solução econômica para Iporá

A divulgação, nesta semana, pelo jornal Oeste Goiano, da queda na arrecadação de Iporá, reforça o que já se vinha sentindo há tempos, visível na decadência impregnadora em toda a região ocidental de Goiás.
Como já alertei, anteriormente, é necessária uma urgente retomada de consciência e de postura progressista das lideranças políticas, sociais, acadêmicas e empresariais da região oeste, vez que esta letargia atinge a praticamente todos os municípios.
Não adianta mais insistir apenas no setor de serviços e na agropecuária. Mesmo com boa contribuição, a sua agropecuária tem óbices limitadores, como solos pobres e pedregosos devido à natureza da sua geologia.
Aliás, é justamente a geologia, que, por um lado, prejudica, pode ser a salvação da economia regional.
É mais que sabido, há décadas – inclusive, nos mais renomados centros científicos do mundo- que esta região detém jazimentos importantes de metais e substâncias minerais valiosos, que, devidamente aproveitados, pelo incentivo governamental, podem fazer a redenção da sua economia.
Taí o breque no processo de estagnação e a retomada do progresso !!.
Nisto, estão as jazidas de níquel, cobre, ouro, diamantes, argilas especiais, areia lavada, que, se tiver produção verticalizada, poderão atrair grandes indústrias, que oferecem excelentes empregos e rendas a fomentar a combalida economia local.
Já a hidrogeologia completa o grau de favorabilidade e também dá uma ajuda substancial à promissora e inaproveitada riqueza primária, ao apresentar um potencial hidrelétrico fantástico, com a bacia do rio Caiapó.
Relembro que um dos fortes gargalos que impedem a instalação industrial é falta de energia. 
E a energia é um insumo primário abundante nesta região, cujo aproveitamento deve ser ressaltado e divulgado para estimular a vinda das indústrias.
Então, no momento em que o aproveitamento da energia hidráulica, pelo sistema menos poluente e impactante, como as PCHs – Pequenas Centrais Hidrelétricas, é hora de se iniciar um movimento da sociedade organizada a chamar a atenção das autoridades para o oeste goiano.
Com a disponibilidade energética justamente num momento que se prenuncia, a partir dos próximos anos, dos apagões, para o País, esta privilegiada região estará suprida por energia barata e abundante.
É um maná às indústrias de grandes fornos, notadamente, na metalurgia e siderurgia dos metais básicos, como o níquel e cobre.
No entanto, alguns municípios, apenas por deter a geração de hidreletricidade, revertem o quadro, tendo aumentos consideráveis em suas receitas, como é o caso atual de Arenópolis e Piranhas.
Isto pode ser visto, ao analisar os valores da Secretaria da Fazenda de Goiás, sobre o  Índice de Participação dos Municípios no ICMS do Estado, que corresponde à riqueza gerada no município.
Só para citar o caso exemplar Arenópolis, em razão da PCH Mosquitão, teve, em 2010, a cota parte de 0,1259 % no bolo do Índice de Participação, recebendo o valor mensal de R$ 226.000. Se não tivesse a PCH, receberia apenas 0,0912%, ou o valor mensal de R$ 164.000.  Ou seja, teve um aumento de quase 50% em sua receita.
A partir de 2013, novamente Arenópolis deverá ter acréscimo, em sua receita em cerca de 30%, com a PCH Rênic.
Palestina de Goiás e Ivolândia praticamente duplicarão com a PCH Tamboril e PCH Santo Antonio, respectivamente. E Iporá, com a PCH Jacaré, terá um excepcional acréscimo em sua receita.
Então, para os municípios de Palestina de Goiás, que, tendo a mesma receita que Arenópolis, também deverá ter incremento substancial, com cerca de 50% em sua receita mensal.
Assim, com esta reflexão e este apelo, como um brado de alerta às lideranças e autoridades, espero que haja um despertar alentador para tirar esta região da inaceitável letargia e inexorável decadência.


Geólogo Sevan Naves

RESPOSTA AO ANDERSON 

Sevan Naves 
Prezado Sr. Anderson,
A participação do município no bolo de distribuição da geração de riquezas é determinada pela legislação.
Isto, no entanto, não é tudo !!
O que importa realmente é o reflexo positivo do aproveitamento desta importantíssima riqueza primária que estava inerte e que a sociedade depende totalmente.
O alerta que fiz foi justamente no sentido de maximizar os benefícios, inclusive, no de atrair a indústria pesada, para a região, pela união de todas as forças e lideranças. Inclusive, a sua, Anderson !!
Aí, sim ! Iporá, por ser polo regional, deverá sediar esta indústria, como já sedia todo o pessoal e o apoio logístico à implantação das PCHs. Isto estimula a economia local.
Além do mais, a energia da PCH Jacaré, com 26 MW, pouco menor que a PCH Moquistão, será computada à Iporá.
Temos é que trabalhar positivamente, Anderson. Nos unir, além da questão municipal, e brigar por grandes melhorias e investimentos que venham de fora e que reverta este quadro estagnante.
à sua disposição, para maiores esclarecimentos.
Geól. Sevan Naves

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