Mandante de crime que estava preso ganhou liberdade
Teve mais um desfecho de um crime que muito repercutiu em Bom Jardim de Goiás. O Tribunal de Justiça de Goiás manda soltar homem preso por homicídio naquela cidade da região. O Habeas Corpus impetrado pelo advogado criminalista Palmestron Cabral foi acatado pela turma julgadora nesta terça-feira, 2 de agosto. Manoel Olímpio Cardoso, vulgo Manoel Pequi, teve expedido a seu favor o alvará de soltura.
O advogado Palmestron Cabral fez uma sustentação oral, argumentando que o decreto de prisão não tinha fundamentação. Alegou que o réu se apresentou ao delegado, confessou o crime e que apontou os executores. O pleito da defesa foi de que o réu aguarde o julgamento em liberdade.
Os dois supostos executores Wéder Lucindo Cardoso e Leandro Barreto Tomé estão presos.
O CRIME
O crime ocorreu no dia 24 de junho último (2016) quando foi morto a tiros Solismar Souza da Silva. Solismar era ex-namorado da neta de Manoel Pequi. A jovem terminou o relacionamento e a vítima não teria aceitado, e, estava ameaçando a ex-namorada de morte, caso não reatasse.
Diante dessa situação Manoel Olímpio Cardoso, o Manoel Pequi, resolveu contratar alguém para executar Solismar. Foi quando encontrou Wéder Lucindo Cardoso e Leandro Barreto Tomé. Segundo apurou a polícia, Manoel teria pago 6 mil reais (R$ 6.000,00), sendo dois mil (R$ 2.000,00) adiantados pelo serviço. A vítima estava em uma festa na cidade, sendo vigiada pelos autores. No momento em que a vítima se retirou do local foi perseguido e, próxima à sua casa, foi alvejada por 5 disparos de arma de fogo e veio a óbito no local. Após o crime, Leandro, o autor dos disparos, foi para sua residência e Wéder voltou para a festa, fugindo para a fazenda no dia seguinte.
Esse crime acabou sendo desvendado pela Polícia. Os executores também confessaram a prática do crime.