Revogada a prisão de iporaense envolvido na Operação Assepsia
Edney José Silva, que fora envolvido na Operação Assepsia, teve sua prisão preventiva revogada pela Justiça. A decisão saiu nesta quarta-feira, dia 2, data até a qual o citado cidadão estava foragido.
Ele teve sua prisão decretada em fevereiro, ocasião em que foi liberto José Santana Leite. Os outros condenados na Operação Assepsia, Donizete Vieira de Souza e Cleydney José Silva só viriam a ser libertos em 11 de abril, 120 dias depois da prisão, na véspera do Natal do ano passado.
Edney José da Silva, que tem agora a prisão revogada, pode estar presente na sociedade, mas com liberdade limitada e com medidas cautelares que terá que obedecer, a exemplo de: comparecimento mensal em juízo até o dia 5 de cada mês, para justificar suas atividades; proibição de acesso aos prédios onde funcionam a administração municipal de Iporá; proibição de manter contato com pessoas envolvidas no mesmo processo; recolher-se ao domicílio às 20 horas e durante sábados e domingos; não ausentar da Comarca por mais de cinco dias sem autorização judicial e que faça o comparecimento a todos os atos do processo.
Em sua decisão o juiz Wander Soares Fonseca determinou que se não forem obedecidas estas medidas a prisão preventiva voltará a ser sentenciada.
Continua em trâmite na Justiça o objeto deste processo. A Operação Assepsia teve repercussão no Estado. Foi feita ação com apoio das Polícias Civil e Militar, deflagrada em dezembro de 2016 e que apurou a prática de crimes de peculato e organização criminosa, relacionados a fraudes na execução de serviços de limpeza no município de Iporá.
Na ocasião, foram cumpridos os três mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão, que resultaram na coleta de documentos, computadores e materiais relacionados aos delitos investigados. Conforme apurado, o valor desviado dos cofres públicos municipais ultrapassa R$ 1 milhão.
A operação mobilizou, na sua execução, naquela data, 20 policiais civis e militares, 1 delegado de polícia, servidores do MP e sete promotores de Justiça, das comarcas de Iporá, Israelândia, Jussara, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e do Centro de Inteligência (CI).