Um elemento de Palestina de Goiás é investigado e será ouvido hoje às 14 horas na Delegacia de Polícia daquela cidade por ter usado ilegalmente o nome da empresa Oeste Goiano Jornalismo e Serviços Ltda.
O suspeito a ser ouvido foi às ruas de Palestina de Goiás e fez uma pesquisa eleitoral, ouvindo eleitores sobre as eleições para prefeito neste ano de 2020. Em seguida, publicou o resultado desta pesquisa em rede social, usando o nome do Oeste Goiano, como se fosse essa empresa que tivesse feito o serviço.
Além de usar ilegalmente o nome da empresa como forma de dar credibilidade ao seu trabalho, uma pesquisa a ser feita precisa antes ser registrada na Justiça Eleitoral. Nada disso foi feito pelo suposto infrator.
Eduardo Talvani de Lima Couto, pré-candidato a prefeito de Palestina de Goiás, desconfiou do ato ilegal, checando ao OG se a empresa teria feito esse serviço junto a eleitores daquela cidade. Ciente de que o OG nem sequer sabia do fato, fez ocorrência policial e depois entrou com ação na Justiça (Comarca de Caiapônia).
Sobre o assunto o Oeste Goiano também foi ouvido, com depoimento na tarde desta segunda-feira, 11, na Delegacia de Polícia de Iporá, em documento a ser anexado na investigação feita na Comarca de Caiapônia.
O suspeito de ser feito a pesquisa e sua divulgação poderá ser enquadrado no artigo 33, parágrafo 4º da Lei de Eleições, que diz ser crime a divulgação de pesquisa fraudulenta. A pena é de detenção de seis meses a um ano e mais multa de 50 a 100 mil UFIRs. Cada UFIR vale cerca de um real, o que significa uma multa entre 50 e 100 mil reais.