Uma alvará de soltura assinado pelo Juiz Ricardo Teixeira Lemos e promotora Villis Mara, ambos da Comarca de Israelândia, libertou da prisão, na manhã de hoje, terça-feira, 11, Walter Ferreira da Silva, o jaupaciense que fora preso inocentemente ao ser confundido com um maranhense foragido da Justiça. Atuou na defesa dele o advogado Palmestron Francisco Cabral, com apoio do vereador Adriano Reis Veloso, o Dill (PSDB), demais vereadores, prefeito e toda comunidade com cerca de 430 assinaturas em um abaixo que foi feito e apresentado para Justiça. Walter Ferreira da Silva está muito abatido. Está sendo levado para casa neste instante. Seu caso é uma rara demonstração de tamanho erro da Justiça.
CONHEÇA A HISTÓRIA LENDO A NOTÍCIA ANTERIOR:
Um grande engano está levando jaupaciense a cumprir pena
Uma coincidência exata de nomes está levando a Polícia a prender um jaupaciense inocente. Quem levanta a voz é o vereador Adriano Reis Veloso da Rocha, o Dil (PSDB), juntamente com toda Câmara Municipal, Poder Executivo e o advogado Palmestron Cabral. O caso está indignando os moradores de Jaupaci, onde Walter Ferreira da Silva é um cidadão de bem, não devendo nada a Justiça e de raízes na cidade, desde muito tempo.
O vereador conta que Walter está sendo confundido com um maranhense do mesmo nome: Walter Ferreira da Silva. A coincidência segue no nome da mãe. A mãe do maranhense é Irani Ferreira da Silva. A do goiano tem a letra “R” no final do nome Irani = Iranir.
Walter Ferreira da Silva cometeu um crime de furto em 2005 e está foragido. Agora, localizam em Jaupaci a pessoa do mesmo nome. Quem aprofundar na análise dos dois vai perceber diferenças. Quando do crime, o jaupaciense tinha 20 anos e o maranhense, 34.
Um oficial de Justiça e policiais militares de Jaupaci, no dia de ontem, quinta-feira, 6, cumprindo determinação da Justiça da cidade de origem, Zedoca (MA), recolheu Walter para o presídio, aonde agora está. Chora na maior parte do tempo. A determinação é de que ele seja levado para cumprir a pena no Maranhão, na cidade onde ocorreu o crime. O vereador Dil e o advogado Palmestron Cabral e outros estão atuando em defesa do Jaupaciense inocente e vítima de um grande engano. A ação de defesa precisa ser rápida. Caso contrário, será recambiado para o distante Estado. Walter, o jaupaciense, é viúvo e tem duas filhas, uma casada e uma solteira.
