No Tribunal do Júri da Comarca de Iporá, na última sexta-feira, 15, aconteceu o julgamento de Lourival Rodrigues Souza, residente em Rio Verde, acusado de matar, em 1996, com dois tiros o senhor José Cleude Cunha.
Lourival teria matado José Cleude próximo ao trevo de Diorama. O Juiz de direito Wander Soares Fonseca presidiu o julgamento. Na tribuna de acusação estava a promotora Margarida Liones Bittencourt e na tribuna de defesa estava o advogado Augusto Vilela Pereira, auxiliado pela advogada Dayse Vilela.
Já haviam ocorrido outros dois julgamentos no Júri onde o acusado fora condenado a 15 anos, mas que foram anulados em razão de quesitos defeituosos. Diferente dos primeiros julgamentos em que o acusado negou a autoria, neste último julgamento o acusado confessou ser o autor do crime.
A acusação afirmou que deveria ser condenado, mas afirmou que entendia que não havia ficado comprovado a existência da futilidade. A acusação fez referência resultados dos julgamentos anteriores, o que deu causa ao único incidente do processo, quando a defesa afirmou que tal afirmação poderia influenciar o julgamento e que o mesmo poderia ser anulado, pois aqueles julgamentos já não existiam no mundo jurídico.
Em sua fala a defesa requereu absolvição e o reconhecimento do homicídio privilegiado, que gera diminuição de pena. Houve réplica e tréplica.
Por 4 x 2 os Jurados não absolveram o acusado. Por 4 x 0 o júri acatou a tese do homicídio privilegiado. Com isso, o acusado, que antes chegou a ter pena de 15 anos, foi condenado agora somente a 4 anos de reclusão no regime aberto.