Quem supostamente ofendeu o juiz afirma ser inocente. Veja texto
Geraldo Vaz da Silva Neto, que foi citado em matéria enviada a este jornal pelo Poder Judiciário de Iporá, faz uso de espaço para explicar que é inocente.
Segue mensagem:
Nesta terça-feira (20), foi veiculada no Jornal Oeste Goiano, uma matéria em que fui citado como alvo de um procedimento criminal sobre um crime cometido em um grupo no Whatsapp contra o Juiz Eleitoral da53ª Zona Eleitoral de Iporá, Dr. João Geraldo Machado. Pois bem, antes de entrar no mérito do procedimento e da forma de divulgação do mesmo, quero esclarecer que, em nenhum momento cometi o crime citado, ou publiquei algo com a intenção de ferir a honra do Dr. João Geraldo ou de qualquer outra pessoa presente no grupo, mas sim, de evitar que a informação sobre a liminar que determinou a suspensão de pesquisas eleitorais na cidade fossem repassada de forma errônea ou manipulada.
Estou anexando nesta publicação, parte da conversa, a qual gerou toda essa situação. O grupo em questão se chama “Eleições Iporá 2016”, o qual foi criado com o intuito de discutir o processo eleitoral do município. Durante a noite de segunda-feira (19), um membro compartilhou no grupo uma liminar expedida pelo juiz, juntamente com a afirmação “o Juiz Eleitoral de Iporá, concede LIMINAR determinando a suspensão de duas pesquisas eleitorais registradas no TRE/GO. Pesquisa Certa é a do Povo! #45”, acreditei e acredito que essa publicação, poderia ser interpretada de forma errada, já que na decisão liminar, não citava nenhum dado referentes à veracidade das pesquisas divulgadas no município.
Diante disso, fiz quatro comentários sobre tal publicação, explicando que a liminar não dizia se alguma pesquisa estava certa ou errada, apenas suspendia publicações das próximas, em momento algum entrando no mérito da decisão do juiz, mas sim da forma que ela foi levada para o grupo, pois aqueles que são membros do “Eleições Iporá 2016” , sabem que é grande a quantidade de informações publicada no mesmo de forma tendenciosa e com claros interesses pessoais ou políticos.
Portanto, no contexto da conversa, a frase “Iporá é uma comédia” não se referia ao Juiz ou a decisão, mas sim a forma que ela foi exposta no grupo, por um apoiador do PSDB. E ao invés de denegrir a imagem do Juiz como foi alegado, minha intenção foi de esclarecer a informação trazida, portanto, logo que se percebe na imagem que ao invés de denegrir o juiz, as minhas publicações foram em defesa do judiciário.
Particularmente, acredito que todos no grupo entenderam o contexto das respostas, tanto que não houve qualquer questionamento sobre as mesmas, pois todos os participantes do grupo, sabem que nunca agi de forma ofensiva com algum membro.
No entanto, já durante a tarde de ontem (20) fui avisado sobre a matéria publicada no Oeste Goiano e após ler a reportagem, fui informado pela Policia Civil que deveria comparecer a delegacia para prestar esclarecimentos, sobre o procedimento, que possui como prova, apenas parte dessa conversa, que dependendo da interpretação, pode se chegar a entender que me referia ao juiz, mas que no contexto geral, é possível compreender que isto não aconteceu.
Ainda ontem à tarde, estive com o Dr. João Geraldo Machado, pessoa que tenho bastante respeito pelo trabalho realizado em Iporá, onde conversamos e pudemos esclarecer alguns pontos. Como o Juiz me disse, ele não faz parte do grupo e teve acesso as postagens através de prints, que lhe foram enviados.
Pois bem, acredito que assim como eu, todas as pessoas que me conhecem, se relacionam e conhecem a minha índole, sabem que nunca ofenderia qualquer pessoa, ou muito menos um juiz, tanto que por diversas vezes fui ofendido no mesmo grupo e até mesmo ameaçado, mas, no entanto, nunca me prestei a qualquer tipo de postura indigna. Pois durante meu trabalho a frente do Diário do Interior, sempre convivi harmoniosamente com todos os poderes, forças policiais, entidades e cidadãos.
Pela primeira vez, tive meu nome exposto em um meio de comunicação de forma negativa, e apesar de não ter sido chamado, ou intimado para prestar qualquer tipo de esclarecimento antes da publicação, ou até mesmo informado sobre o possível crime de que estava sendo acusado, foi destacado o meu nome completo, o que causou e está me causando transtornos, assim como para meus familiares e amigos.
Sempre defendi o respeito ao próximo e a necessidade de mudanças na postura política de nossas lideranças e cabos eleitorais, para que cada vez menos, vejamos desrespeitos e agressões verbais por conta da opção política de cada indivíduo.
Portanto uso esse espaço, para esclarecer tal fato, que após a publicação, tem sido amplamente divulgado com finalidades políticas por cabos eleitorais de uma coligação. Deixo a imagem das conversas, para que todos analisem e tirem suas próprias conclusões sobre o fato, uma vez que da forma que foi exposto e está sendo divulgado, acredito que também feriu e esteja ferindo a minha honra, pois perante a sociedade, não tive oportunidade de defesa ou esclarecimentos, já que a divulgação do meu nome em um meio de comunicação, antes mesmo de ter sido intimado ou informado sobre a abertura do termo circunstanciado de ocorrência (TCO), já me colocou sob inúmeros julgamentos da população em relação a um crime, que particularmente sei que não foi cometido.
No mais, agradeço os amigos pelo apoio e respeito que sempre mantiveram comigo. Que Deus abençoe todos nós, sempre.
Conversa de whatsapps:
