Terminou já na madrugada de hoje, quinta-feira, o julgamento que começou ontem de manhã. Carlos Barbosa Gusmão, que matou a amante, pegou 20 anos de cadeia. Ele foi defendido pelo advogado Divino Moreira. O comparsa dele no crime, Naílton Santos, pegou 16 anos. Sua pena ficou menor porque a defesa feita pelo advogado Palmestron Cabral conseguiu amenizá-la ao ver acatada uma tese qualificadora. O advogado recorreu da sentença. Palmestron entende que cabe recurso em razão de afirmações conflitantes entre os dois réus. Eles trocaram acusações quanto a forma com que executaram o crime.
Esse crime abalou Iporá em 27 de março de 2014, quando forjaram uma situação de assalto para esconder o assassinato de Luana Alves de Oliveira, de 19 anos, amante de Carlos Barbosa Gusmão. O crime foi no Jardim Arco Iris.
O próprio Carlos relatou a PM para o Boletim de Ocorrência, que fora levada por assaltantes a sua camionete Hilux. A Polícia Civil de Iporá apurou que tudo foi uma armação. Ele simulou que ambos teriam sido amordaçados e que ela, por isso, morrera asfixiada. Um participante da ação criminosa, Naílton Santos, foi preso, de imediato. Carlos Barbosa Gusmão esteve foragido.
Foram julgados ontem e continuam a cumprir pena. Já tem dois anos e oito meses que estão presos na cadeia de Iporá.
Nailton Santos, comparsa que ajudou Gusmão a forjar situação de assalto, mas com a finalidade de matar Luana