Os três que são ligados à Prefeitura de Iporá (gestão anterior): Donizete Souza, Cleidney José da Silva e José Santana Leite vão continuar presos.
O Tribunal de Justiça de Goiás negou um habeas corpus. É mais uma derrota para os presos ligados a Operação Assepsia. São mantidos em prisão provisória na cadeia de Iporá.
Fazem 35 dias que estão presos. Foram detidos em 19 de dezembro, quando esteve ocorrendo em Iporá a Operação Asepsia, sob coordenação do Centro de Inteligência do Ministério Público, através do promotor Denis Augusto Bimbati Marques.
Foi feita ação com apoio das Polícias Civil e Militar, deflagrada na manhã daquele dia e que apurou a prática de crimes de peculato e organização criminosa, relacionados a fraudes na execução de serviços de limpeza no município de Iporá.
Foram cumpridos os três mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão, que resultaram na coleta de documentos, computadores e materiais relacionados aos delitos investigados. Conforme apurado, o valor desviado dos cofres públicos municipais ultrapassa R$ 1 milhão.
A operação mobilizou, na sua execução, naquela data, 20 policiais civis e militares, 1 delegado de polícia, servidores do MP e sete promotores de Justiça, das comarcas de Iporá, Israelândia, Jussara, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e do Centro de Inteligência (CI).