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Ao voltar moradores são surpreendidos com casa invadida por enxurrada

O Loteamento Brisa da Mata está sendo o mais afetado com as fortes chuvas dos últimos dias. Foi nesse setor que uma casa foi invadida por uma forte enxurrada que atravessou área baldia e adentrou essa residência, a partir dos fundos. 

Os moradores não estavam em casa na hora da inundação. Ao chegarem, constataram a enxurrada, sujeira e danos. O fato foi registrado pelo Corpo de Bombeiros de Iporá, corporação que montou vigilância pela cidade, especialmente ao longo das margens do córrego Tamanduá, manancial que atravessa a cidade. 

O fluxo do córrego está com a vazão em decréscimo. Às 10 horas da manhã desta sexta-feira, 7, o volume de água chegou a preencher totalmente a canalização em um dos trechos ao longo da Marginal Tamanduá.  Mas já mostra nível mais baixo. 

Segundo o professor Washington S. Alves , da Estação Meteorológica da UEG em Iporá, nas últimas 24 horas, choveu em Iporá 83,5 mm. Esse é um volume muito alto. Significa que, por metro quadrado, caiu em Iporá 83 litros e meio de chuva. A UEG tem um pluviômetro oficial, capaz de avaliar bem esse índice.  

Com tanta chuva, os moradores do Residencial Brisa da Mata estão apreensivos. Um deles nos disse que no grupo de whatsapp dos que habitam o setor, estão falando em agendar uma conversa com o prefeito Naçoitan Leite, para cobrar soluções definitivas para um loteamento que é atingido todos os anos por águas que descem da Vila Brasília sem a devida canalização. 

Nesta temporada de chuva, as enxurradas rasgaram um vale em travessia por um quarteirão sem edificações. E as águas sempre chegam ao Brisa do Mata, de forma violenta, atingindo quintais e casas. 

Na Vila Brasília, ao tapar uma cratera nesta semana, Carlos Monteiro, da Secretaria de Obras, disse para a reportagem do Oeste Goiano que aquele trabalho era feito com ciência de que era algo provisório, uma vez que a Rua Paris tem um problema de fluxo pluvial que é preciso de obra definitiva a ser feita com construção de galeria subterrânea para as águas. A Rua Paris desce de uma parte alta da Vila Brasília rumo ao Loteamento Brisa da Mata. Como a via está topograficamente em relevo mais baixo, é por ela que muita água desce, destruindo totalmente essa rua sem asfalto. 

Segundo Carlos Monteiro, a gestão municipal, através do prefeito Naçoitan Leite, prepara-se para na próxima estiagem fazer o serviço definitivo com 240 manilhas de metro de diâmetro, canal capaz de acomodar a água em tubulação subterrânea. “Só assim o problema será resolvido em definitivo”, explica ele. O tapa-buraco que é feito no momento pode ser destruído totalmente outra vez, se nova chuva forte trouxer volumosa enxurrada para a Rua Paris. 

Outras partes da cidade estão também com problemas de buracos causados pelas muitas chuvas de ultimamente. Segundo Carlos Monteiro, a determinação do prefeito Naçoitan Leite é de ação geral de recuperação dos trechos e que seja de forma rápida.

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