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Estudos da UEG mostram chuvas em decréscimo em Iporá

Conforme acompanhamento anual das chuvas na estação meteorológica convencional da UEG-Unidade de Iporá administrada pelo curso de Geografia, e estação automática da Agência Nacional de Águas (ANA), percebe-se que há uma tendência de decréscimo desde 2011, o que é bastante preocupante influenciando na produção agropecuária, no abastecimento de água e na recarga do lençol freático. O gráfico mostra as variações com base numa série histórica de 48 anos (1975 – 2023), e destaca o período de 2011 a 2023.

A linha em amarelo representa a média da referida série histórica, mostrando chuvas no limite da média e abaixo delas, sendo que em nove dos treze anos avaliados os volumes de chuva apresentaram-se inferiores à média, e nos demais anos, não houve chuvas acima da média.
O acumulado de chuva para 2023 ficou em 1.293,4 mm. A linha vermelha pontilhada mostra que houve uma diminuição das chuvas da ordem de 2,86% no período.

Acompanhando a tendência, os dois meses iniciais de 2024, que são meses geralmente chuvosos (janeiro, fevereiro) apontaram valores inferiores ao habitual, sendo que o mês de fevereiro se caracterizou por se tornar o fevereiro mais seco nos últimos 48 anos.
O gráfico mostra a representação dos volumes de chuva em janeiro e fevereiro de 2024, bem como os valores máximos, mínimos e médios de cada mês, também representados em números no Quadro abaixo.

Com base em análise estatística de previsão para o período de 2024 a 20230 é possível notar que as alturas de chuva seguirão uma tendência semelhante aos últimos anos com valores variando de 930 mm como valor mínimo a 1846 mm como valor máximo. O gráfico mostra a variação das chuvas no período histórico (1975 – 2023) e a previsão de 2023 a 2030.

As previsões, realizadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), apontam para chuvas abaixo da normalidade nos meses de março/2024 e abril/2024. Segundo a previsão, na região de Iporá-GO haverá redução do volume de chuva entre 35% e 40% para o mês de março e de 45% a 50% para o mês de abril, conforme a Figura 4 a seguir.

O curso de Geografia há anos vem se preocupando em desenvolver pesquisas e gerar dados que possam subsidiar um planejamento para os recursos hídricos do município, e, sempre vem apontado para uma tendência de crise hídrica municipal, o que se torna mais iminente com o advento das mudanças climáticas.

Assinam este informativo, os professores do curso de Geografia da UEG-UnU Iporá:

Dr. Flávio Alves de Sousa;
Dr. Washington Silva Alves

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