A engenheira civil Irani Januário, que é inspetora regional do CREA-GO e que cursa pós graduação em ordenamento ambiental na Universidade Estadual de Goiás (UEG), também manifesta sobre o Lago Pôr-do-Sol. Ela vê soluções para o local ao se pensar de forma mais estrutural. Ela lembra que é preciso pensar no córrego e cuidar para que o lago não fique assoreado, tal como está. Ela fala mostra sua opinião:
“Eu freqüento o lago desde quando foi construído, pois sempre gostei de fazer caminhadas. É um ótimo lugar para isso e também, como não pode deixar de ser, um dos melhores cartões postais de Iporá. Nestes 20 anos o lago Por do Sol foi palco para grandes eventos culturais, sociais, políticos, esportivos e também de lazer.
Durante esse tempo de vida do lago, várias obras de melhorias e manutenção vêm sendo feitas, como o jardim que está sempre bem cuidado, aparelhos de ginástica, iluminação, entre outros que proporcionam um ambiente agradável em torno do Lago Por do Sol.
Mas percebo a necessidade de outras ações para garantir a sobrevivência do mesmo para as gerações futuras. É preciso pensar, em primeiro lugar, na água, ou seja, na preservação do Córrego Tamanduá. O leito do lago já está assoreado e a área a montante do mesmo, que é uma área de preservação permanente, está totalmente degradada. Resíduos de construção são jogados lá.
A revitalização do lago começa pela preservação do Córrego Tamanduá, principalmente no perímetro urbano de Iporá onde medidas urgentes devem ser tomadas pelo poder público e pela sociedade”.
O Lago em 1998, visto da ponte