Fiscalização conjunta entre Semad, Ibama, Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente, Polícia Técnico Científica e GT3 da Polícia Civil apreendeu 200 kg de pescado, doados a abrigo de idosos, e veículos em atividades ilegais. Ao todo, foram aplicados 28 autos de infração, o que totaliza R$ 152,3 mil
A Operação Evangelista, ação conjunta entre Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Ibama, Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente, Polícia Técnico Científica e GT3 da Polícia Civil, combateu crimes ambientais na extensão do Rio Araguaia. Ao todo, foram aplicados 28 autos de infração, o que totaliza R$ 152,3 mil, por atividades ilegais.
A fiscalização envolveu 25 servidores entre os dias 26 de maio e 1º de junho no trecho do rio que vai de Baliza à São Miguel do Araguaia. As equipes terrestres percorreram aproximadamente 2.500 quilômetros, enquanto as náuticas patrulharam cerca de 600 quilômetros do curso d’água.
Além das multas, foram apreendidos um veículo, 12 embarcações com motores de popa, 22 carretilhas, 70 varas de pesca, seis caixas de pesca, 39 molinetes, 11 tarrafas, uma rede, um saco de boia para caça de tartaruga, 22 quelônios vivos, quatro quelônios mortos e uma paca. Cerca de 200 quilos de pescado foram encaminhados para o Abrigo dos Idosos São Miguel Arcanjo, do município de São Miguel do Araguaia.
O nome da operação, Evangelista, é uma homenagem ao servidor da Semad Evangelista Muniz de Araújo, mais conhecido como “Mossoró”, falecido recentemente e que dedicou boa parte da vida ao Rio Araguaia e à defesa do meio ambiente goiano.
A secretária Andréa Vulcanis comemora os resultados da operação e afirma que os trabalhos de repressão a crimes ambientais devem aumentar nas próximas semanas. “As pessoas se aproveitaram da pandemia para a realização de ações criminosas contra o meio ambiente, completamente irresponsáveis”, afirma. “Com a chegada do período que seria de temporada no Araguaia, as equipes estarão em campo para coibir atividades ilegais”, conclui.