Na sexta-feira passada, 23, teve início um trabalho que, segundo diretores do Sindicato Rural de Iporá Diorama e Israelândia, pretende-se que seja permanente, a partir de agora. A data foi de início do Projeto de Reflorestamento das Matas Ciliares e Nascentes de Iporá e Região.
Este projeto idealizado pelo Sindicato Rural conta com a parceria do Instituto Federal Goiano – Campus Iporá, Faculdade Montes Belos (FMB), Federação da Agricultura do Estado de Goiás (FAEG), Cooperativa Mista do Sudoeste (Comigo) e produtores rurais interessados em mudar a situação precária que se encontra os mananciais da região.
Durante a manhã daquele dia, deslocou-se um grupo de produtores, composto pelo presidente do Sindicato Rural, Adailton Leite; Nilton Pereira, João Benedito, Valter Conceição e André Barros para a propriedade rural de Paulo Balduino, conhecido como Paulo do Quindô, onde nasce um dos córregos da bacia que abastece o nosso município, conhecido como “Cachoeirinha”.
A situação da nascente do referido córrego é caótica, apesar dos esforços do produtor em tentar preservar este manancial. Aquela nascente está secando, e isto sim, é uma perca enorme no volume de água que chega à cidade, já que este córrego desemboca no Ribeirão Santo Antônio, de onde é captada a água para consumo da população de Iporá.
Foram plantadas logo abaixo da nascente algumas mudas que foram doadas pelo Instituto Federal Goiano (IF), e em um plantio que levou em conta as espécies nativas desta região.
Foi encaminhado à FAEG e Comigo um ofício pedindo a doação de 5 mil mudas para serem plantadas na segunda quinzena do mês de outubro de 2016. Estas mudas serão destinadas ao reflorestamento das áreas degradadas do Ribeirão Santo Antônio, na Cachoeirinha e Tamanduá.
A diretoria do Sindicato Rural destaca que precisa da ajuda dos produtores rurais para cercar e isolar a área degradada para se recuperar as nascentes e margens de córregos. Os autores da iniciativa esperam que a população tenha a consciência do uso racional da água, pois já começamos a sofrer com a falta desse líquido precioso no município. Alguns córregos deixam de ter água, principalmente em época de mais intensa estiagem, como nestes meses de julho, agosto e setembro.