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Das virtudes pessoais que deviam ir à gestão pública

Quanta podridão! Arrogantes, marqueteiros de jogo barato, apelativos, e o que é pior: cuidando mais de interesses pessoais do que dos interesses públicos. Assim é a classe política, salvo exceções. Mas quantas exceções? Não sei. Mas poucas.

 

A política virou um nojo! O povo devia reagir mais ante tudo que ocorre. Antes, devia era refletir mais no ato de escolher. Agora, que estão eleitos e empossados, cabe protestar e devia ser com veemência, de forma a afastá-los do poder.

 

As virtudes pessoais deviam ter valor em gestão pública. Antes de ser político, aquele que se propõe a liderar, precisa ser do bem! Sim. Ser do bem! Mas do bem, com sinceridade. Não basta discurso.

 

Platão dizia que a res publica (coisa pública) é para o sábio, o filósofo. E aqui ele entendia ser sábio ou filósofo não como somente quem tem muitos conhecimentos armazenados, mas por quem sabe entender o material e o imaterial, juntá-los na harmonia das relações humanas.

 

Quem é eleito chega lá por vontade da maioria. Mas o que ocorre é que a maioria nem sempre sabe escolher o melhor. Oh! Que pena que exista tanta desinformação, tanta fantasia, tantos que apostam naquilo que a sensatez sabe que não se realizará.

 

Por isso é que Platão e Friederich Nietsche são filósofos que não levam o governo da maioria tão a sério. A democracia tem suas falhas e as outras formas de poder são piores ainda. É que dependemos dessa maioria muitas vezes desinformada para ter nossos governantes.

 

O bom é se pudéssemos achar de dentro da multidão o homem justo. Mas justo de verdade. Perfeito ninguém é. Mas que esse considerado justo fosse aclamado governante e que aceitasse desafio de servir em troca apenas do seu salário, nada mais.

 

Esse justo é aquele que vê na existência algo transitório, que junta o material ao espiritual e que, com isso, sente prazer na virtude. Para o homem bom o Bem é uma felicidade. Para o justo o poder não viria como fruto de manobra.

 

Esse justo é aquele que sente prazer na simplicidade. E como é bom ser simples! Como é bom falar só a verdade! Como é bom não ter ganância de poder, não ter ostentação! Enfim, como é bom o Bem. O Bem faz muito bem!

 

E no caso do verdadeiramente justo o poder viria a ele como prêmio gratuito que o povo lhe daria. E este, de forma honesta e transparente, faria o que fosse possível. Só o que é possível, e sem malabarismos midiáticos para perpetuar no poder.

 

Oxalá, os homens justos governem. Que os descomplicados sejam governantes. É meu sonho. Findo o relato para pegar a bike, pedalar um pouco e continuar saudável. Votos de felicidades a todos. Até para os injustos. Mas será que os injustos terão felicidade verdadeira?

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