Noticia o jornal Tribuna Piranhense que a Polícia Militar (PM), por volta das 22h30 desta quinta-feira (26/04), um camelô colocou fogo em uma barraca que ele usava para o comércio de itens eletrônicos e outros, que estava instalada em frente ao Ginásio de Esportes Idalias José Marques, no Setor Sul, em Piranhas. O homem teria decidido tomar a iniciativa após ter sido comunicado pela Prefeitura que teria que deixar o local que ocupa há mais de 14 anos.
O Tribuna Piranhense ouviu um dos policiais que atendeu a ocorrência. De acordo com o cabo Ademir, a PM foi acionada por uma testemunha que viu quando as chamas começaram. “Quando chegamos, a barraca já estava em chamas. Então, com a ajuda de populares, começamos a apagar o fogo e, ao mesmo tempo, nos preocupamos em acalmar o responsável pelo incêndio, que demonstrava um grande desequilíbrio emocional e dizia que queria queimar tudo”, explica Ademir.
Nossa reportagem tentou ouvir o proprietário da barraca incendiada, mas, até a publicação desta reportagem, não obteve êxito.
Em nota, a Prefeitura de Piranhas disse que existe uma notificação do Governo do Estado de Goiás, relatando que a área pertence ao Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) e que iniciará a construção da sede do mesmo na área atualmente ocupada pelo camelô.
Leia a integra da nota da Prefeitura de Piranhas
“A prefeitura municipal vem através dessa esclarecer fatos inverídicos imputados a ela. A administração pública pauta nos princípios constitucionais, sendo um deles o basilar, o da legalidade dos atos administrativos. No que referente aos atos questionados sobre possíveis irregularidades no uso de bem público, todos são fiscalizados e caminhamos para a regularização de todas as áreas públicas e privadas do município. O caso do ponto comercial supostamente incendiado pelo proprietário, o que se tem é uma notificação do Estado através do IPASGO para a prefeitura de Piranhas, relatando que a área pertence ao IPASGO e que iniciará a construção de sua sede no local de ocupação. Em relação a casos na praça central o bem é propriedade particular, não sendo responsável a administração pública a destinação do uso do bem, cabendo meramente a fiscalização quanto às normas de postura e recolhimento de taxas referentes ao funcionamento e saneamento!
A prefeitura coloca à disposição para esclarecer quaisquer fatos e ratifica a intenção de todo aquele que quer investir no município é bem-vindo desde que formalize suas atividades para que haja igualmente de competição!”