Aquela rede de proteção ao prefeito Naçoitan Leite, quando de sua condição de foragido, foi objeto de operação da Polícia Civil nesta quinta-feira, 25, em Iporá. Proteger foragido é crime.
Um dos alvos foi o ex-prefeito Danilo Gleic Alves dos Santos. O Ministério Público acionou a Polícia Civil. Outros podem estar também no alvo da operação.
A Polícia Civil do Estado de Goiás, por intermédio do Grupo Especial de Investigações Criminais da 20ª DPR/Iporá, em auxílio ao Ministério Público do Estado de Goiás, 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Iporá, realizou o cumprimento de mandado de busca e apreensão expedido em desfavor de investigado pela prática dos crimes de prevaricação (art. 319 do Código Penal), peculato (art. 312 do Código Penal) e favorecimento pessoal (art. 348 do Código Penal), na cidade de Iporá.
Durante a diligência prestada em auxílio ao Ministério Público do Estado de Goiás, os Policiais Civis do GEIC/20ªDRP localizaram 37 (trinta e sete) munições, de calibre nominal .22LR, marca CBC, intactas, no interior da residência do investigado.
Diante da prática do crime previsto no art. 12 da Lei Federal n. 10.826/2003, a Equipe Policial deu voz de prisão ao investigado e o conduziu à Unidade Policial para a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante Delito. Após o recolhimento do valor de 10 (dez) salários-mínimos à título de fiança, o conduzido foi colocado em liberdade.
Em uma reportagem publicada na tarde desta quinta-feira, 25, o G1 Goiás, afirmou que “houve a apreensão de documentos que o ligam a Naçoitan, inclusive, o passaporte do prefeito afastado, além da quantia de R$ 8,5 mil em espécie, que estavam guardados debaixo de um colchão”.
Assim que em condições de prestar informações, o ex-prefeito Danilo Gleic Alves dos Santos tem seu espaço assegurado para manifestação sobre o assunto.
Fonte: GEIC 20ª DRP
