Dentre os que geralmente polarizam a eleição municipal de prefeito em Amorinópolis há indefinição. Nem PMDB e nem PSDB, duas grandes forças políticas da cidade, tem nome definido para a disputa pela cadeira de prefeito.
Sílvio Isaac, ex-prefeito pelo PMDB, com quem a reportagem conversou, não sabe se será candidato. Afirma que esse assunto ainda é cedo para ser tratado. Diz que tomará decisão só no momento certo, quando vai consultar os companheiros de partido, aqueles que costumam serem aliados e os segmentos da sociedade. Frisa que havendo discordância com seu nome, apoia outro de melhor condições de disputa.
No PSDB, a indefinição de candidatura ocorre porque a sigla tem dois nomes. Um deles é o prefeito João Duvino, com quem a reportagem também conversou. Ele não sabe se será candidato a reeleição. Quer deixar para avaliar isso depois, na hora em que for haver convenções. Afirma que a preocupação de momento é de administrar da melhor forma possível e conta que tem sido feliz com muitas conquistas que estão sendo possíveis para o povo da cidade.
Aparecida Leite, ex-prefeita, é outro nome que o PSDB de Amorinópolis tem. Está na cidade, junto ao povo e prestando serviço público na Agrodefesa local. Para o OG disse que se apresenta como uma pré-candidata, que sente que está bem com o povo, sendo estimulada à política, mas disse saber que isso é decisão para depois, uma vez que embora queira a disputa, não quer bater de frente com ninguém e acredita que o grupo ao qual pertence terá mais uma vez união.
O que a reportagem conseguiu observar entre Aparecida Leite e João Duvino é de que cada um deles tem seus pontos fortes. A ex-prefeita é favorecida pela estima que tem entre os membros do seu partido, que a distinguem como preferida. Já o prefeito João Duvino tem como ponto que lhe favore uma melhor capacidade de, se escolhido candidato, juntar mais aliados.
Dentre os que poderiam ser aliados do prefeito estão os democratas, que já eram politicamente fortes e que, no último prazo de movimentação partidária, ganharam a adesão do peemedebista Cacildo Campos, presidente da Câmara Municipal. Está na sigla a convite dos companheiros do município e do senador Ronaldo Caiado. Ele chegou no Democratas falando em ser pré-candidato a prefeito. Outros afirmam que uma aliança que o colasse como candidato a vice-prefeito ficaria ideal para ele e demais democratas, que são vários. No meio destes democratas tem pessoas influentes da sociedade, inclusive, o atual vice-prefeito, Saulo Mendes, e o ex-prefeito por doi mandatos, Pedro José Xavier.
Entre tanta indefinição o que há de mais certo é a sonora afirmação do vereador Samuel Correira (PDT) de que é pré-candidato a prefeito. Samuel, liderança no PDT local, não depende de ninguém para isso. Diz ter uma chapa de 7 pré-candidatos a vereadores e diz que vai para o embate como uma terceira via em Amorinópolis, para defender, prioriatariamente, ações na saúde pública, na educação e para a zona rural. Samuel é vereador no terceiro mandato e empresário do ramo de sementes de pastagens que já gerou muitos empregos braçais para amorinopolinos.
