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Será dia 28 julgamento de prefeito e vice no Caso Helicóptero

Noticiou o jornal Diário da Manhã em sua versão on line nesta quarta-feira que o prefeito de Iporá, Naçoitan Leite, juntamente com o vice, Duílio Siqueira, serão julgados no próximo dia 28 de julho. Esse julgamento tem a ver com o “Caso Helicóptero”. 

CLIQUE PARA LER A NOTÍCIA NO DIÁRIO DA MANHà

Texto do Diário da Manhã

O prefeito Naçoitan Leite (PSDB), de Iporá, será julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no dia 28 de julho por conta de supostas irregularidades cometidas na campanha eleitoral que o levou a vitória em 2016.

A Justiça atendeu a pedido do Ministério Público Eleitoral que denunciou o ex-prefeito Danilo Gleic por realizar gastos acima do estipulado para ajudar na campanha de Naçoitan.

A Justiça ainda julgou que o prefeito teria contratado um helicóptero para espalhar panfletos pelo município, prática considerada irregular e vedada pela legislação.

O gestor recorreu e conseguiu em 2017 se manter no comando da prefeitura por todo o tempo desde que foi condenado. Na época, o TRE entendeu que não existiam provas contra o prefeito.

O vice Duilio Siqueira também foi condenado em primeira instância pela justiça eleitoral em Goiás.

HISTÓRICO

Naçoitan tem um histórico polêmico com a Justiça e política. Em plena pandemia de novo coronavírus, entrou em confronto com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), por discordar da necessidade de isolamento social e dos decretos emitidos para controlar a saúde pública.

O próprio irmão do prefeito é médico e fez campanha em defesa da postura de Caiado e dos profissionais de saúde.

Recentemente, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) suspendeu licitação de máscaras em Iporá.

Em 2014, foi beneficiado por decisão na Justiça, que o permitiu se candidatar. Naçoitan era inelegível, que teria usado uma CNH falsa em Marília (SP), em 2005.

Na época, ele chegou a ser condenado na 3ª Vara Criminal da Comarca de Marília. A condenação foi mantida na 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, que estipulou dois anos de prisão em regime aberto.

A defesa conseguiu reverter a decisão pelo fato do julgamento não ter sido realizado na Justiça Federal ( já que teria sido flagrado por policial rodoviário federal) , o que possibilitou sua volta para a política.

Em 2018, o prefeito se envolveu em uma outra polêmica, ao tentar impedir que fosse realizada blitz Balada Responsável do município.

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