Infelizmente, a maldade impera. Principalmente, quando se busca o poder. Aí então há um jogo sem ética. Mais do que falta de ética. É maldade mesmo. Falta de ética é coisa pequena. Maldade, nesse caso, é uma violência maior, violência contra a verdade.
Nesta campanha eleitoral o cenário que teria que ser puro, está sujeito a isso. Sujeito à supremas maldades: fake news e boataria. Com a disseminação da comunicação fácil, onde qualquer um pode dar uma informação em redes sociais, surgiram as fake news, que nos Estados Unidos e na Europa já fizeram danos terríveis e que no Brasil também já se mostrou presente. Ouviram falar do Gabinete do Ódio? Pois é. Aqui e lá… O eleitorado está sujeito a fake news, a informação que chega bem elaborada, mentira com cara de verdade.
Quanto a boataria, essa sempre existiu. Essa não depende da internet. A internet dá é força para a boataria, mas ela surge longe do teclado, surge de uma cabeça maldosa, que calcula que uma falsa informação pode prosperar e arruinar um adversário político. Os boatos bem elaborados sempre fazem grandes ruínas. E nesta campanha de 2020 certamente não será diferente. Os boateiros de plantão certamente vão agir. Portanto, fake news no âmbito da internet e, fora das redes, a boataria, prática antiga na política.
Fake news e boataria não incomodariam muito se o eleitorado fosse de um melhor nível cultural, mais consciente, de senso mais critico e mais investigativo. Infelizmente, não é. Uma certa celebridade no Brasil foi criticada porque disse que o brasileiro não sabe votar. Tem milhões de brasileiros que sabem votar. E tem milhões de eleitores que por culpa de todo um sistema, principalmente educacional, não chegaram a fase adulta com plenas condições de entender tudo que se passa nas relações humanas. Não possuem a perspicácia para avaliar a informação que chega. A informação vem de onde? Quem a traz? Por que traz? Qual a fonte de onde ele tirou a informação?
E muitos ainda não se dão conta de que é preciso privilegiar veículos de comunicação que possuem histórico de credibilidade. Ao clicar no link que se propõe, antes do ponto com ponto br ou do ponto com, ou do ponto net, é preciso verificar que site é esse. Tal endereço eletrônico tem histórico de credibilidade? A boa resposta a essa pergunta é que pode começar a dar luz ao fato informado, se verdade ou mentira.
Em ocasião de campanha eleitoral aparecem muitos endereços eletrônicos, que surgem ou ressurgem, só com a finalidade de dar sustentação para supostas verdades. Enquanto uns escrevem e publicam a falsa notícia, outros distribuem os links. E muitos eleitores incautos acabam acreditando. E dessa forma, a maldade desequilibra o jogo.
Nova legislação pune os que assim agem, distribuindo notícias falsas, mas achar esses malfeitores não é tarefa fácil. Que todos estejam atentos para as fake news e boataria que mais uma vez, certamente, pode ocorrer. Nesse mundo da política eleitoral, tem muitas maldades. É a gana desenfreada pelo poder. E quem quer o poder assim, de qualquer jeito, talvez não tenha boas intenções para com a comunidade. Que Deus abençoe a todos, a fim de que nessa tão elogiada democracia, que os do bem é que vençam, a fim de que o povo possa ser um vencedor maior ainda, desfrutando de gestões desenvolvimentistas.
