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Em revolta moradores datam novamente bloqueio de entrada ao lixão

Liliam Silva mostra revolta de morar perto do lixão

Uma nova data foi marcada para bloqueio do acesso ao aterro sanitário que se tornou lixão. Será em 27 de julho. Antes tinha sido dado um prazo de 15 dias para normalização da situação. Na ocasião, pressionada com a atitude dos moradores e disposição de interdição do local, a Prefeitura levou ao local um trator, que quebrou ainda em um início de trabalhos e nenhuma providência foi tomada. Incêndio em lixo e fumaça tóxica nos arredores voltaram a incomodar os moradores da vizinhança.

Na manhã desta terça-feira, 12, a imprensa foi chamada ao local por oito moradores dos arredores do lixão. Eles relataram aos três veículos de comunicação que ali compareceram a triste situação em que vivem, em casas sem condições de habitabilidade, em razão de fumaça tóxica que inunda toda aquela redondeza.

Moradores de sítios dos arredores como Osmam Rodrigues, Liliam Silva, Lázara Peres, Marinho da Mata e Rony mostraram um grande descontentamento em residir naquela região, já que a situação ficou horrível, uma vez que a atual administração não cuida do local destinado ao lixo da cidade. Não faz valas para soterrar e, pior ainda, permite que o fogo cause a fumaça que tanto aborrece aos moradores.

Sobre esse fogo, um dos moradores, o Marinho da Mata, afirma que quem coloca fogo são os próprios funcionários da Prefeitura (Secretaria de Ação Urbana) e fazem isso para ficar livre dos resíduos, já que não querem fazer escavação de valas.

Lázara Peres, outra moradora de sítio que está revoltada, afirma que essa situação de fogo no lixão já está ocorrendo há quase um ano e é dito por parte da Prefeitura que trata-se de incêndio criminoso, mas segundo ela, nesse tempo todo, a gestão nunca teve a competência para descobrir quem o criminoso que tem interesse em colocar fogo em lixo. Um guarda que já atuou no local foi retirado.

Liliam Silva, outra moradora, diz que a fumaça está afetando até a cidade de Iporá. De lá, dos arredores do lixão, é possível ver o quanto o céu da cidade, principalmente na Vila Brasília, está enfumaçado. Os moradores contam que está impossível ficar em casa, já que a fumaça tóxica aflige. Em lares com crianças e idosos a situação fica muito pior, conta Liliam Silva.

Osmam Rodrigues diz que tem nascente próxima ao lixão e que será fatalmente afetada. Ele lamenta o crime ambiental e conta do incômodo de estar em uma casa inundada de fumaça tóxica.

Ações do Ministério Público ainda não deram resultado junto à Justiça. Desanimados, os moradores vão partir agora para a interdição do local. A partir do dia 27, nenhum caminhão de lixo entrará no local, a não ser que até lá os moradores vejam um interesse sincero da gestão em resolver o problema.

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